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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Da pedagogia da ameaça e da punição ao cérebro ético



Da pedagogia da ameaça e da punição ao cérebro ético

Há uma prática pedagógica fundamentada no uso da ameaça e da punição, consolidada em nosso país. Descobertas da Neurociência comprovam que essa prática é improdutiva. A Educação sustentável propõe um conceito fundamentado no desertar do cérebro ético



A pedagogia brasileira adotou um modelo de ação, fundamentado no uso da ameaça e da punição, como prática educativa. É comum, na maioria das salas de aula, ouvir o professor ameaçando seus alunos ou, de alguma forma, os intimidando - temos que encarar que esse é um dos motivos da evasão escolar. É muito comum, também, ver as mães e pais ameaçando seus filhos, quando esperam deles um comportamento adequado.

De uns anos para cá, a Neurociência vem mostrando como nosso cérebro funciona como ele responde a uma série de fatores. Já está claro, por exemplo, que ameaças, intimidações, impedem a produção de neurotransmissores ligados à aprendizagem significativa. Na realidade, produzem aqueles neurotransmissores que bloqueiam, paralisam, confundem a mente do indivíduo.

A Educação Sustentável propõe o conceito de educação fundamentada na vivência dos valores universais positivos. Está propondo uma prática pedagógica, não mais fundamentada na ameaça, na intimidação – que não produz resultados satisfatórios – mas, numa prática que forma o caráter do jovem, para uma vida saudável, construtiva.

A vivência de valores ativa o circuito de recompensas no cérebro, produzindo os neurotransmissores necessários para a aprendizagem significativa. Quando isso acontece, o indivíduo tende a repetir o feito interiorizando uma forma de pensar e de agir, construtiva, que será adotada na vida social, na vida pública.

A sociedade, a vida pública adquire, automaticamente, formas de pensar e de agir, aprendidas no campo pedagógico, educacional, período de formação do caráter dos jovens. Daí a necessidade de uma educação de qualidade, prática inexistente no Brasil.

Essa forma de pensar e agir prescrita e interiorizada, durante o processo educacional – hoje violenta punitiva - se torna automática na vida social e pública, sem maiores reflexões, pelo conjunto da sociedade. Está aí a origem do aumento da violência e da corrupção, em nossa sociedade.

Urge, portanto, abandonar, o modelo que tem como base a intimidação e a punição e adotar o "despertar o cérebro ético", proposta pedagógica fundamentada na vivência dos valores universais positivos, que possibilita a construção da inteligência ética, que norteará a vida social, a vida pública, pautadas na pela ética.

Os principais benefícios seriam, primeiramente, uma educação de melhor qualidade, mas, também, a diminuição dos comportamentos e risco, potencializando um ambiente mais propício, para a construção de uma cultura de paz.
http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/da-pedagogia-da-ameaca-e-da-punicao-ao-cerebro-etico/74182/

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