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sábado, 22 de março de 2014

ANTROPOFAGIA, MAS NÃO ANDRADIANA (Eu me vestido de preto, luto pela educação!)




Crônica

ANTROPOFAGIA, MAS NÃO ANDRADIANA (Eu me vestido de preto, luto pela educação!)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Na educação é como no futebol, tem-se por técnico os que não jogam mais nada. Porém, não precisamos de muita habilidade e perspicácia para entender uma relação como esta: "Professora diz ter sido mordida por aluna durante a aula em Ribeirão Preto". {http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2014/03/professora-diz-ter-sido-mordida-por-aluna-durante-aula-em-ribeirao-preto.html} (acessado em 03/06/2019). Mas, quem se importaria com um professor "mordido de cobra", que se mutile ou que morra, se quando um morre nasce outro em seu lugar funcional?
           Meramente canibalismo ou é o quê? Na modernidade, os alunos estão comendo os professores vivos!!! Não com o disfarce ritualístico para obter a cultura do professor e não porque têm fome, mas meramente porque não querem vê-los prosperar. À esse grupo de fanáticos somam-se uns poucos colegas de trabalho. Os outros e o governo rindo de nós: kiakiakia kkkkkk rsrsrsrs hahahahah. É, e na internet encontramos muitas notícias de agressões a professores com cadeiradas e outros rebolos! Sim, infelizmente é necessário esse dossiê sangrento;  vai que precisamos provar alguma coisa num futuro próximo, né? 
           Que ressaltemos então, não só o nosso sofrimento mudo, mas também, o nosso grito de dor e desespero, talvez alguém mais criativo que eu possa sugerir uma melhor saída de socorro. E também, quem sabe, aconteça como diz os grandes conselheiros: "rir da própria desgraça nossa de cada dia possa aliviar um pouco o sofrimento"! Porém, considero uma gravíssima agressão o fato de que os alunos que não querem estudar atrapalharem, com a proteção das normas frouxas e ultrapassadas da escola, fruto do medo, os que ainda querem progredir através de seus estudos.
           Nesse dia, tive que parabenizar uma colega experiente, pela refinada leitura de mundo e adequada expressão. Assim pintou com as seguintes palavras o retrato da atual conjuntura educacional: "Uns mordem, outros latem, miam e até relincham quando querem tumultuar. Mostram a educação que trouxeram de casa. Sua herança familiar, a falta de princípios. Muitos pais, quando chamados, dão pleno apoio às incoerências e dizem que o filho em casa é uma beleza. Portanto, choram e lamentam quando estes vão parar na cadeia em acertos sociais. Temo pelo futuro do país. Estudar, poucos querem. Recebem onze livros, e a maioria nunca os levam para a escola. O futuro destes é dar prejuízo para a sociedade, e ainda se nomearem de 'excluídos sociais', 'vítimas da sociedade injusta.'" 
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 17/12/2013
Reeditado em 22/03/2014
Código do texto: T4615017
Classificação de conteúdo: seguro

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