"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 28 de abril de 2018

ENTERRANDO DEFUNTO ("EM TERRA SECA, SÓ se PLANTA DEFUNTO". — www.fotolog.terra.com.brkaduartes)



Crônica

ENTERRANDO DEFUNTO ("EM TERRA SECA, SÓ se PLANTA DEFUNTO". — www.fotolog.terra.com.brkaduartes)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

             Desde sempre, as segundas-feiras foram meu refúgio, meu oásis de esperança na semana. Pode ser que minha perspectiva seja a de um eterno otimista, ou talvez eu simplesmente acredite que cada dia nos traz a chance de recomeçar, de fazer melhor. Afinal, a vida é um ciclo, e o começo de uma semana é um convite à mudança.
            Mas, para muitos, as segundas-feiras são como um inimigo silencioso, um fardo a ser carregado. Reclamam como se fossem amaldiçoadas, como se todos os infortúnios do mundo acontecessem unicamente nesse dia. São as vítimas de suas próprias extravagâncias do final de semana, pagando o preço das escolhas irresponsáveis. Mas eu não sou assim. Encaro a segunda-feira com a determinação de quem vê um novo começo, uma oportunidade de deixar para trás o passado e abraçar o presente.
           Hoje, como em tantas outras segundas-feiras, eu acordo com a alma leve, com a convicção de que a semana será repleta de desafios e possibilidades. Não me permito ser consumido por notícias negativas ou pelas tempestades que assolam o mundo. Não permito que o pessimismo e o medo corroam meu ânimo. A inércia e a preguiça não são minhas companheiras, pois não pretendo me render à mediocridade.
            Procuro enxergar os presságios positivos, os motivos para agradecer, os motivos para seguir em frente. Reflito sobre o amor daqueles que me são caros, sobre as conquistas alcançadas através de esforço e dedicação, sobre as notícias animadoras compartilhadas por amigos.
             E, como é típico das minhas segundas-feiras, busco novas experiências, desafios instigantes e oportunidades de crescimento. Não me limito à zona de conforto, mas me aventuro em projetos inovadores e ousados. Aceito o risco e a incerteza que vêm com novos horizontes. Cada erro é uma lição, cada acerto é uma vitória.
             Nessas segundas-feiras que tanto prezo, não me envergonho de procurar conselhos sábios e compartilhar ideias com amigos que não são envolvidos emocionalmente. Valorizo a opinião alheia e busco enriquecer minha visão com perspectivas diversas. Ouvir e refletir são partes essenciais do meu processo de crescimento.
             Sei que a vida não é perfeita, que obstáculos e desafios surgem a todo momento. Sei que a tristeza, a decepção e a frustração são companheiras possíveis. Sei que o mundo está repleto de tragédias e desgraças. Mas sei também que a vida é feita de oportunidades, de superação, de solidariedade.
            E, assim, compartilho com vocês, nesta crônica, meu olhar otimista sobre a vida. Minha crença de que as segundas-feiras são convites a recomeços, a uma semana de realizações e descobertas. Pois, como costumo dizer, sou um "nazireu" de segunda-feira: não me envolvo com defuntos, mas estou disposto a enterrá-los quando necessário.
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 05/12/2016
Reeditado em 28/04/2018
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sábado, 21 de abril de 2018

O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA ("O Autoexame é a mais sábia forma que o ser humano pode exercer antes de julgar os outros." (Vantuilo Gonçalves)



Crônica

O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA ("O Autoexame é a mais sábia forma que o ser humano pode exercer antes de julgar os outros." (Vantuilo Gonçalves)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           


Crônica

O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA 

("O Autoexame é a mais sábia forma que o ser humano pode exercer antes de julgar os outros." (Vantuilo Gonçalves)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           É hora de iluminar os recônditos da minha vida, desvendar as sombras, e encarar de frente as "baratas" nojentas que se escondem nos cantos obscuros do meu ser. Por tempo demais, varri meus problemas para debaixo do tapete, fingindo que não existiam, mas agora, eventos estranhos têm se tornado uma constante, e a necessidade de enfrentar meus medos se torna inescapável.
             Quantos segredos carrego comigo, quais são as questões que tanto me atormentam durante a noite, entremeadas em pesadelos perturbadores? É hora de encarar as mentiras que conto para mim mesmo, de admitir que há coisas que prefiro ignorar e evitar. Esse desabafo, essa reação dramática que agora compartilho, pode comprometer meus relacionamentos, mas também revela a verdade sobre como lido com minhas próprias aflições.
             As criaturas perturbadoras que infestam meu mundo interno estão no território inconsciente, emocional e sexual do meu mapa psicológico. Elas são meus medos mais profundos, e é para lá que devo me dirigir se desejo encontrar respostas. Será que consigo me libertar desse fardo que me atormenta? Charles Bukowski disse uma vez: "Cheguei numa fase da minha vida que vejo que a única coisa que fiz até agora foi fugir, fugir de mim mesmo, do meu nada, e agora não tenho mais para onde ir, nem sei o que vou fazer, fui péssimo em tudo." Essa frase ecoa em mim como um espelho que reflete minha própria jornada.
             A vida não deveria ser apenas sofrimento, mas também uma festa constante. Entre as expectativas não cumpridas, a certeza da morte e a possibilidade de uma condenação eterna, é difícil encontrar uma justificativa para viver. Quando o riso se esvai, o coração carrega o peso da tristeza. Talvez eu saiba muito sobre o sofrimento do seu coração porque conheço o sofrimento do meu próprio.
              Então, encontro consolo nas palavras de Miralva Viana: "Pensamentos bons ou ruins estão a todo momento cercando a nossa mente, poeta. É preciso filtrá-los. Jogando fora toda a sujeira que nos faz explodir de rancor e angústia. Os bons pensamentos são remédios infalíveis, indicados para todos os males."
             À medida que desvelo minha própria jornada interior, descubro que é preciso enfrentar nossos demônios internos para encontrar a redenção. É uma jornada solitária, mas necessária. A verdadeira coragem reside em despir-se da máscara que oculta nossos medos e enfrentar a nós mesmos, mesmo que isso signifique confrontar nossas imperfeições. Essa é a estrada para a libertação, e apenas através dela podemos alcançar uma vida mais autêntica e significativa.
              Portanto, que o amanhã cuide de si mesmo, pois o que importa é a coragem de olhar nos olhos do nosso eu mais sombrio e encontrar a luz que está em cada um de nós. Não podemos negar nossas baratas, nossos monstros interiores, mas podemos escolher não deixá-los controlar nossa vida. A verdadeira libertação está em sermos donos de nossa própria jornada, e é nessa busca incessante que encontramos a verdadeira essência da vida. Não fuja de si mesmo, encontre-se, e seja livre.
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 04/12/2016
Reeditado em 21/04/2018
Código do texto: T5843273 
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sábado, 14 de abril de 2018

PROVIDÊNCIA OU COINCIDÊNCIA, MINHA PATERNIDADE! ("Súplica... Papai do céu, Ama meus amores, Protege o que é "meu"... Francismar Prestes Leal)



Crônica

PROVIDÊNCIA OU COINCIDÊNCIA, MINHA PATERNIDADE! ("Súplica... Papai do céu, Ama meus amores, Protege o que é "meu"... Francismar Prestes Leal)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

             Pela internet, fui descoberto por minha filha, uma jovem incrível e bonita, que chegou à minha vida trazendo outras vidas. A revelação da paternidade tardia trouxe à tona um turbilhão de emoções e, de certa forma, redefiniu meu sentido de moralidade. Saber que agora tenho alguém que me considera como pai, enchi-me de uma sensação de plenitude, como se novas perspectivas se abrissem à minha frente. E quando eu morrer, ela usufruirá dos retraços  de minha existência material. 
           Mas, há os hipócritas que observam! Com suas máscaras de simpatia e sorrisos fáceis, logo começaram a lançar dúvidas sobre a providência divina por trás dessa bênção. Ridicularizavam a ideia de que Deus poderia estar envolvido em nossa história em particular, considerando-a um mero acidente da vida, ainda condenável por ter sido fruto da fornicação. No entanto, não podia deixar que tais comentários me abatessem, pois ainda acredito firmemente que tudo acontece por um propósito, controlado pelo Criador.
           Lembrei-me das palavras de Provérbios: "As leis do Senhor dão força e segurança para quem obedece, mas são a desgraça de quem se revolta contra Deus" (Pv 10:29 BV). A fé na providência divina foi e será o que me mantém firme diante dos conflitos e das adversidades que enfrentei e enfrento.
           Naquele dia fatídico, da descoberta, uma onda de reflexão tomou conta de mim. Compreendi que, embora acreditar em Deus e em Sua ação no mundo fosse importante, não poderia ignorar a complexidade da vida. O acaso, as coincidências e os eventos aleatórios também fazem parte desse tecido intricado que chamamos de existência.
           No entanto, a crença na providência divina não me tornava um fatalista, e sim alguém que buscava encontrar significado mesmo na imprevisibilidade da vida. Com as três netinhas, já crescidas, novos elementos a mais em meu mundo desconhecido, sentia que as relações eram fortalecidas e que a compreensão entre nós crescia a cada dia.
            Conforme o tempo passava, compreendi que Deus direciona a vida. A prevenção, buscando evitar erros e doenças, é importante, mas não podemos controlar tudo. A vida é cheia de surpresas, e nossa jornada está repleta de altos e baixos, como uma montanha-russa de emoções.
           Os eventos que nos moldam e nos transformam muitas vezes escapam de nossa compreensão racional. Olhando para trás, percebo que meu destino de ser pai se cumpriu de maneira única, com encontros e acontecimentos que eu jamais poderia ter previsto.
           Essa jornada de descobertas, de fé na providência divina, e de aceitação do imprevisível, trouxe-me lições valiosas sobre a vida e sobre mim mesmo. Concluo que, ao invés de tentar controlar cada aspecto de minha existência, devo abraçar a incerteza e encontrar força na fé.
            Assim, sigo adiante, agradecendo pelas bênçãos que recebo, aprendendo com os desafios que enfrento, e confiando que o Criador guiará meus passos, e os de minha família, mesmo que nós nem sempre compreendemos os caminhos pelos quais Ele nos conduz. A vida é uma viagem de surpresas, e é nesse imprevisível cenário que encontramos nosso verdadeiro propósito e significado.
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 03/12/2016

Reeditado em 14/04/2018
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sábado, 7 de abril de 2018

INSÔNIA EXISTENCIAL ("Sentimentos, impulsos e sensações são domesticáveis e isso aprendemos com a idade!"— Sophi para os íntimos)



Crônica


INSÔNIA EXISTENCIAL  ("Sentimentos, impulsos e sensações são domesticáveis e isso aprendemos com a idade!"— Sophi para os íntimos)

Por Claudeci Ferreira de Andrade


           Foi uma noite em que o sono me abandonou. Revirei na cama por horas, atormentado pelos pensamentos confusos. Estava esgotado, pois passei o dia ajustando notas dos alunos no diário eletrônico, e também fazendo outras coisas a mais. Quando a frustração domina, a história não transmite a "poesia" desejada.

Agora, estou aqui tentando controlar meu instinto agressivo, antes de sucumbir aos conflitos internos entre o bem e o mal. Resistindo bravamente ao desejo de "suicídio". Sempre evitei litígios e polêmicas com os outros, buscando paz. Contudo, o silêncio não é remédio para aplacar os conflitos internos. Aqui dentro, é inevitável.

Meus temores sufocam minhas emoções, mas não posso expressá-los para não mostrar fraqueza. Pergunto a mim mesmo se vale a pena "engolir sapos" em troca de estabilidade, pois, aos poucos, estou perdendo o controle. Ah, a Liberdade de Expressão: nenhum educador se sacrificou por ela, pois precisam do emprego. Eu também evito correr esse risco, buscando neutralidade, mas não quero mais carregar esse fardo. Desejo fazer parte da alegre companhia dos entusiastas, irreverentes e energéticos.

Só(mente) a mente revela quem somos por dentro. Tememos nossa própria espontaneidade, assim como os primitivos temiam o fogo. Preciso aprender a acender essa chama e domesticá-la.

É essencial equilibrar emoções e expectativas sociais. Autenticidade e liberdade de expressão representam desafios. A verdadeira essência vai além das fronteiras impostas. A vida vai além de representar papéis.

Decido abraçar minha humanidade, aceitar falhas e limitações. Não buscarei mais objetivos ilusórios. Liberto-me das pressões e expectativas impostas. É hora de viver minha espontaneidade, explorar meu potencial. Não serei um mártir, mas um indivíduo autêntico em busca da plenitude. Se quiserem me assassinar, far-me-ão um verdadeiro mártir da Educação.

Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 27/11/2016

Reeditado em 07/04/2018

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domingo, 1 de abril de 2018

O PESADELO ("acordei e me olhei no espelho ainda a tempo de ver meu sonho virar pesadelo." — Paulo Leminski)



Crônica

O PESADELO ("acordei e me olhei no espelho ainda a tempo de ver meu sonho virar pesadelo." — Paulo Leminski)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

              Acordei neste domingo, envolto em nostalgia. A luz do sol é como sangue nobre envolvendo o meu corpo, prometendo um dia de paz. Porém, ainda não me sinto abençoado a esta altura da minha vida, onde as marés da prosperidade, fertilidade, felicidade e prazer não fluem abundantemente em harmonia. O pesadelo dessa noite não me assegura um começo de semana tranquilo.
              O estranho sonho continuará a me atormentar. Lembro-me de um provérbio que diz: "Dentro de mim há dois cachorros: um cruel e malvado, o outro é bom. Eles estão sempre brigando. Aquele que eu alimento mais frequentemente é o que vence a briga." 
             Agora, acho melhor deixar essa batalha de cães ferozes para segunda-feira (esperando a realização do sonho que tive): o vira-lata, que saiu do lixão urinou um rio perto do muro que me separava dos predadores do lixão. O muro caiu! Assim que acordei, fui em busca de ajuda em um site de interpretação das cena oníricas. Agora, devo confessar que sinto a necessidade de contar que estou com medo. Nunca antes tive um sonho tão vívido e detalhado e 3D. O sonho revelou-me que os muros, ao meu redor, desmoronaram, ameaçando-me com miséria, sofrimento e perdas em geral. Será que isso significa que enfrentarei decepções, frustrações e falhas, e um período de má sorte? Será necessário abandonar algo em meu caminho que esteja desmoronando? Será uma profecia ruim falando do emprego, da família sem êxito, pessoas nocivas ao meu convívio ou até mesmo negócios e hábitos? O sonho me alertou e, então, dei uma ajudinha para o destino: Larguei a escola do município, ou melhor tirei uma licença por interesse particular.  
               Desperto novamente desse outro pesadelo, o que posso fazer? Ou, como Álvares de Azevedo apenas proclamar ao mundo minha liberdade ou minha miséria. 

 "Minha Desgraça":
Minha desgraça, não é ser poeta,
Nem ter um eco na terra de amor,
E meu anjo de Deus, meu planeta,
Tratar-me como a um boneco de dor...

Não é ter cotovelos rotos,
Ter um travesseiro de pedra dura...
Eu sei... O mundo é um pântano perdido,
Cujo sol (quem dera!) é a riqueza pura...

Minha desgraça, ó donzela pura,
O que faz meu peito blasfemar,
É escrever um poema com ternura,
Faltando um tostão para a luz iluminar.

               Ao concluir esta crônica, pergunto a mim mesmo: Estarei curado das feridas psicológicas? Será que as pessoas irão me amar mais ou evitarão falar comigo, temendo minhas palavras ásperas e dolorosas? Não faço nem ideia, pois existem aqueles que nos deixam sangrando depois de proferirem suas palavras, enquanto outros nos encorajam e apoiam, Isso também é rotativo. Os sábios nos ensinam em suas próprias palavras: "Aquele que elogia o amigo à revelia estende uma rede aos seus passos" (Provérbios 29:5). E aquele que cava uma cova para o outro, nela cairá! Sou o cachorro bem alimentado que precisa vencer essa batalha!
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 18/11/2016
Reeditado em 01/04/2018
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