"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 26 de setembro de 2015

E O CORONAVÍRUS EDUCA A EDUCAÇÃO ("Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima. Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar." —Martha Medeiros)


Crônica

E O CORONAVÍRUS EDUCA A EDUCAÇÃO ("Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima. Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar." —Martha Medeiros)

Por Claudeci Ferreira de Andrade


           Hoje, descobri os alunos, nas brechas que o professor dá-lhes, como os advogados "espertos" usando as brechas das leis a seu benefício, saem para fora da sala, na hora da aula, tumultuando a porta, a fim de que a coordenadora veja e brigue com o pobre professor tolerante! Foi isso que aquele aluno indisciplinado de oitavo ano passou-me na cara.
           Frustrado com minha proposta de ministrar aulas mesmo a quem nem dá valor em meus ensinamentos, e sabendo sobre a maioria está ali para não sei o quê; justifico o meu trabalho e a dignidade de meu salário, com o que é possível fazer aos comportados que ainda querem aprender: minoria. Outros poucos, tipos preocupados com o "auê", querem somente a atenção, ou querem apenas um expectador refinado, são carentes de prestígio. Eu nunca os ignoro, sou apenas um professor de Língua Portuguesa sem as credenciais de psicólogo, e jamais faço as vezes!
          Por que tenho de falar aos indisciplinados, pedindo-lhes bom comportamento a cada minuto: à grande maioria? É um psiu para cá, um oba oba para lá e um óhhh para acolá! Porém, os do sétimo ano continuam jogando papel uns nos outros e passeando na sala. Parece-me ser tudo que eles querem é mostrar sua agressividade e quem repete mais do lanche.  Querem mesmo é ser o centro dos olhares e mediante minha fragilidade moral abusam dela. Perturbados, sofrem os professores de alto domínio de classe, que de forma alguma é meu caso, diga-se de passagem, segundo os coordenadores exigentes, bons são os pautados pelos os "nãos" constantes, mantenedores na rédea curta. São esses os carregadores de alunos perniciosos e irreverentes nas costas, tirando-lhes a oportunidade de aprender andar na direção e da forma correta: "com as próprias pernas". 
           Mas, reconsiderando, o que é "domínio de classe"? Penso que tem tanto poder quem diz "não" a tudo como quem, por tantas vezes, também diz "sim", aos gostos desenfreados deles. Na verdade, o limite deles não termina quando começa o meu, invadem-me a paciência. Ora lhes digo "não" e ora lhes digo "sim". Sou o comedidamente, fazendo o papel de palhaço, ora falando às cadeiras ocupadas por pessoas vazias. Contanto que jamais os corrija em público senão enfrentarei um abaixo assinado de exclusão elaborado por eles, afinal o representante de sala é para isso! Nem falo mais de sua caligrafia é ilegível, pois, aconteceu-me outro dia, queriam me bater por isso. Eles são os que menos querem usar sua autonomia para viabilizar sua aprendizagem e procuram os atalhos, até porque, o professor dominador está sempre disposto a assumir a responsabilidade por aqueles que aceitaram os seus muitos "nãos", é cômoda a postura de robô, mas custa caro ao programador. "Todos os opressores... atribuem a frustração dos seus desejos à falta de rigor suficiente. Por isso eles redobram os esforços da sua impotente crueldade."(Edmund Burke).
           Quem assume o controle dos outros paga o preço de sua escravidão, porém quem liberta os outros paga o preço da sua liberdade: Qual destas atitudes é a mais cara? Quem nos escraviza assume o controle das nossas consequências, e, se as administrar erradamente, pagará também por isso. E, de jeito nenhum quero essa conta. Para mim, quem age irresponsavelmente, fazendo mau uso de sua liberdade, deve saborear sozinho suas consequências. Muitos, por não se submeterem à autoridade do mestre, controlam-no ao invés de serem controlados por ele, sendo que o mal sobrevirá repentinamente, como resultado disso, passando primeiro pelo controlador. Apagam-me e se fazem testas de ferro à minha frente. Que o coordenador brigue com eles e não comigo.
            No vespertino, fiz a seguinte reflexão sobre os alunos do fundamental: eles almoçam correndo, e chegam às 13h na escola, depois saem sem saber dizer, a sua mãe, o que se passou lá, conversando, bagunçando e concorrendo com o professor no maior esforço de mostrar que sabem mais, é tolice. Ainda, por cima, jogam a culpa no professor e acham quem os defenda! O que eles não sabem é que nunca se ensina adversário, mas parceiros. Ensinar é um ato de amor e aprender só é possível com respeito. A fala de Alice Walker, escritora estudo-unidense e ativista feminista, serve aqui aos dois lados: "Não pode ser seu amigo quem exige seu silêncio". Eu diria: Não é meu amigo quem abafa minha voz ou me obriga a calar. Paradoxal é o que faço, porém é o que consigo fazer; aos adversários dou-lhes notas boas, também calando-lhes a boca, uma vez iludidos de bons, tornar-se-ão heróis sem caráter: (Macunaíma)! Tudo é muito simples, até as medalhas de honra ao mérito eram apenas cerimoniais. Disse George Orwell: "A história é escrita pelos vencedores." Mas, hoje existem notícias de heróis que, na verdadeira história, só aparecem quando matam seus professores. E a estratégia dos pais? Processar, e ganhar indenização da escola. Temos inúmeros casos como o desta notícia: http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI130206,101048-TJRJ+Colegio+tera+que+indenizar+familia+por+bullying+praticado+contra (acessado em 05/12/2020).
            Também a instituição me exige altos índices de aprovação! É como dar-me uma arma sem balas e uma missão sem fim: vencer "moinhos de vento"! Todo mundo finge estar a favor da escola, até quando ela vai resistir!? "Lam.3:38 "Não é da boca do Altíssimo que vêm tanto as desgraças como as bênçãos?"
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 17/09/2015
Reeditado em 26/09/2015
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sábado, 5 de setembro de 2015

AS ÁGUAS VÃO ACABAR? ( O fim será, estocar vento e correr atrás do fogo)



Crônica

AS ÁGUAS VÃO ACABAR? ( O fim será, estocar vento e correr atrás do fogo)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

                Ouvi das instrutoras do curso sobre meio ambiente: "a água vai acabar". Então pensei, se a água vai acabar, aonde ela irá? Ela vai se transformar em quê? Perguntei a alguém, se quando chove é um desperdício de água. Ele me disse: não. Então insisti em lhe dizer sobre a torneira da cozinha pingando, não ser desperdício de água! a água é para a terra. O que está de fato desperdiçando, nesse caso, é o tratamento da água. Isto é, se a água da torneira for tratada! Mas, com as tecnologias avançadas, afirmo: faltará água potável e cada vez mais barata, nas utilizações humanas,  certo de que é, de fato, um bem público outorgado por Deus. 
           Depois pensei novamente, a água é tão importante quanto o ar. E este é tão poluído como a água, porém ninguém se atreve a dizer que o ar vai acabar! Todavia, quando os ricos começarem a medir o consumo de ar por pessoa, logo aparecerão leis para regulamentar e valorizar o consumo de ar, após o então, não faltará quem diga que o ar irá acabar como dizem da água. A presidente Dilma reclamou tecnologias eficazes no estocamento de vento, logo teremos campanhas, nas mídias, para se economizar vento. (http://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/dilma-vira-piada-mais-uma-vez-ao-sugerir-estoque-de-vento-47760/) (acessado em 09/10/2015).
            Agora vejo a população comum, incentivada, e até pressionada, por lei a economizar a água, sob ameaça de multa, enquanto os da classe alta se banhando de piscina em suas propriedades, e  enfeitando a varanda deles com cascatas iluminadas. 
           Alguém pode me dizer se o fogo vai acabar? E a terra, também vai acabar? Os terraplanistas por pouco não reduziram o globo terrestre a uma pizza, só faltando o forno para assá-la. Porém digo que os quatro elementos fundamentais e sustentadores da vida na terra (água, ar, fogo e terra) deveriam ser verdadeiramente bens públicos, e o tratamento para adequação de uso deles deveria ser o mais barato possível, devido as novas tecnologias de crescimento e a necessária manutenção da vida.
          Continuo achando que a conscientização é válida, sobre os depósitos do lixo, mas é inevitável o crescimento populacional desenfreado, produzindo maior quantidade de contaminação na água, no ar e na terra. Qual seria o local adequado para os lixos dos humanos? Não haverá lugar algum certo! Ou ainda, todos os lugares são certos! Só sei que qualquer aterro sanitário concorre com o espaço de alguém, precisando ser saudável. Selecionar e Incinerar talvez amenize por algum tempo, contudo a fumaça é um produto nocivo e a cinza também. É mais um remendo novo na roupa velha, dura pouco, e o buraco na camada de ozônio ficará maior!
           Lamento por lhe dizer coisas desagradáveis: Todos os iludidos por sofistas de discurso fácil pagam mais caro. Afinal, o que vão fazer os ecologistas, biólogos, químicos e engenheiros ambientalistas quando a população da terra for 13 bilhões de habitantes, se hoje já está se precisando de cursos alarmistas? Só restará o espaço de dentro do homem para seu próprio lixo, o de fora já não cabe mais! Ou o homem dentro do lixo, ou o lixo dentro do homem. Um tem de dar lugar ao outro. E até quando? Como incinerar o lixo de dentro do homem, sem levá-lo junto? A faísca alimentadora da intolerância social. 
           Eles falam de forma complicada para o "gado" não entender e, aliás, nem sei o que querem dizer com "economizar água"!!! Será possível? O sol continua gratuitamente dessalinizando a água do mar e os céus devolvendo-nos água doce em forma de chuva. Sobretudo, o mercado de tecnologias criativas continuará criando novos e mais baratos métodos de purificação da água. Uma nascente é fechada aqui e abre-se naturalmente outra ali. A água não vai acabar porque quem projetou a vida na terra sabe tudo. O homem só destruirá a água quando aprender fabricá-la!
           Como isso tudo tem a ver com a educação? É que eu não sei qual das águas lavará nosso cérebro ou apenas nossos bolsos! Enquanto isso, penalizam-se uns e outros até a penalização de todos. A natureza se vira para combater o golpe da água!!! De fato, a água potável nunca irá acabar, apenas custará o cabresto aos pobres.   https://aoquadrado.catracalivre.com.br/inovacao/suporte-para-bicicleta-gera-agua-enquanto-voce-pedala/
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 01/09/2015
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sábado, 29 de agosto de 2015

QUEM COLHE(,) PLANTA... ("Ele, porém, lhes respondeu: ‘Um inimigo fez isso’. Então os servos lhe propuseram: ‘Senhor, queres que vamos e arranquemos o joio?’" Mt 13:28)




Crônica da vida escolar

QUEM COLHE(,) PLANTA... ("Ele, porém, lhes respondeu: ‘Um inimigo fez isso’. Então os servos lhe propuseram: ‘Senhor, queres que vamos e arranquemos o joio?’" Mt 13:28)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Já vi por muitas vezes os alunos fazerem abaixo assinado, querendo se livrar de professores indesejáveis; agora, professor recorrer do maldito instrumento para se livrar da turma insuportável é a primeira vez. Está achando ridículo? Então, tente imaginar as condições daquele sexto ano de quarenta e cinco alunos indisciplinados, com uma idade variando dos dez aos dezessete anos, onde os mais velhos massacram os mais novos! E pior, eu também o assinei procurando me livrar deles! E os costumados a colaborar, viciados nas vaquinhas de tudo, até pagando a confecção do horário das aulas, pois a coordenadora nem conseguiu fazê-lo, de forma alguma ofereceram resistência alguma a assinar, também, a petição. O desfecho não foi favorável, mas percebi que, na escola, uma assinatura de um aluno "de menor" vale mais do que a de um professor pós-graduado, em se tratando da permanência do mesmo.

Até então, eu acreditava na revolução dos docentes rumo à melhora do sistema educacional, contudo morreram todas as minhas crenças nisso. "É abominável quando a serva manda em sua senhora" (Prov. 30:23). Porém, por aqui, primeiro manda os alunos, depois os pais dos alunos, ... enfim, o caranguejo, numa marcha à ré, vai disparado ao brejo, porque a vaca já está lá. E outros estão usando o brejo também para lavar a égua.

Quase nunca se tem dinheiro para nada na escola, as verbas jamais vieram, não prestaram as contas na data marcada, e condições melhoradas de trabalho nem se fala, é uma peleja, parece-me que essa deficiência nos enfraquece perante a comunidade. Nem o machismo, ou feminismo, ou o modismo somam forças suficientes para arrastar o carrancismo da história educacional. O apagão, ou melhor, o "alunadão" de todas as penumbras escurece os lugares que deviam estar iluminados. Escola deveria ser lugar de estudante, mas é primeiramente de políticas! Todavia, a verdade sempre aparece, e aqueles, os semeadores do mal devem fazer a colheita no inferno.
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 21/08/2015
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sábado, 8 de agosto de 2015

EXTENSÃO DE CARGA HORÁRIA NO INFERNO ("Se você está atravessando o inferno... não pare." )



Crônica

EXTENSÃO DE CARGA HORÁRIA NO INFERNO ("Se você está atravessando o inferno... não pare." )

Por Claudeci Ferreira de Andrade

                      Quando terminaram as férias de julho (2015), precisei fazer um complemento de minha carga horária em outra unidade escolar municipal. Sim, na unidade em que eu estivera sempre lotado na carga completa. Bastaram-me avisar o fechamento de uma turma, então eu já sabia onde ir: Secretaria de educação. Lá fui bem recebido, apesar da demora na sala de espera, contudo percebi o empenho, a auxiliar da Secretária de educação se esforçou o máximo procurando uma localidade para mim. Finalmente, recebi uma ordem de serviço garantindo-me oito aulas de produção textual. De certa forma, eu estava feliz, até que me deparei com o verdadeiro problema, cheguei onde me mandava o documento: Sorrisos hipócritas para cá e para lá, apertam minha mão um e outro, mas a Professora de quem assumi as aulas visivelmente triste e abatida, com certeza se vigará, nunca mais posso contar com ela ali naquela unidade escolar, e não devo esperar elogios dela. Diminuiu seu salário por minha causa. Será mais uma a "puxar meu tapete". 

           E o problema foi se avolumando, vi uma grande barreira quando o diretor e sua secretária local expuseram a tamanha dificuldade em mudar o horário das aulas, senti-me disforme e "encaixável". Por um instante, juro que pensei sair correndo dali e voltar à secretaria para abandonar aquelas aulas, terminar o ano na carga mínima. Por último, depois de sentirem meu constrangimento, sugeriram que eu pegasse carga completa ali, evitando mexer no horário deles. O que não evitaria a confecção de novo horário das aulas na outra escola sem mim por lá. Confusão alegada, o gestor estava preocupado só com o umbigo dele. Queria de imediato meus dias disponíveis como se dependesse somente disto para destravar aquele impasse.  A essa altura, eu nem estava mais raciocinando direito, ensurdecido pelos "iixiiii" da auxiliar de secretaria que escutava a conversa. Ela nunca me simpatizou, jamais seria agora, ainda é mãe de um ex-aluno meu, franzindo a testa, pediu-me de imediato e taxativamente a cópia de todos os meus documentos para formar uma pasta colecionando meus dados ali. Eu não estava lhe pedindo uma modulação ali, era uma ordem da Secretaria para completar a minha modulação da outra escola. Em meio a suspeita de inadequação ou praxe, senti-me testado. Pensei em me defender, porém, como? 
           Passadas duas semanas, finalmente ficou pronto o horário de aula, parecia-me ter algo errado, exigi minhas oito aulas autorizadas na ordem de serviço da secretaria, mas imediatamente me fizeram assinar um documento no qual me fazia ciente de que eram só, exatamente, oito aulas. Também achei estranho! Lógico, perdi uma aula de planejamento. Deixa para lá. Decidi pela maneira mais difícil, vou aceitar o desafio e permanecerei até não puder mais. Talvez terei dolorosos assuntos, pelo resto do ano, para compor minhas crônicas da vida escolar, como lucro. Pois, não recebi pagamento algum por aquelas aulas, no início do quarto bimestre fui convocado pela secretária de minha escola de modulação para assinar um ciente de carga mínima (15 aulas, o documento está na secretaria de educação municipal, significou que aquelas aulas nunca entraram na folha).
            Aí, não adiantou ter lido Frederick Herzberg:  "A verdadeira motivação vem de realização, desenvolvimento pessoal, satisfação no trabalho e reconhecimento." Todavia o "trator de esteira" aqui não sabe o que é isso.  Também aprendi, onde está o outro extremo, com Frank Lloyd Wright: "Um profissional é aquele que faz o seu melhor trabalho quando menos vontade tem de o fazer". Como sempre fiz, enfrentarei os problemas, fazendo o que tem de ser feito. Mesmo o pensamento do Bruno Toddy advertindo-me: "Pessoas agem pelos seus próprios esforços, como um "Trator de indignações", e acabam deixando de lado a confirmação e vontade de Deus!" Que Deus me perdoe, mas o que me roubaram outros instrumentos de diabo o defraudarão seus despojos.  O Meu perdão não lhe salva das consequências.

Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 02/08/2015
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sexta-feira, 31 de julho de 2015

EM FÉRIAS COM PAPAI (É como se eu restaurasse meu sistema operacional, funciono melhor!)



Crônica

EM FÉRIAS COM PAPAI (É como se eu restaurasse meu sistema operacional, funciono melhor!)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

                      Visito anualmente minha terra natal e meus ancestrais afim de me compreender melhor. Araguaína-To, o berço dos meus primeiros vinte anos, mais meia década em Belém de Maria - Pe, somam os anos mais importantes de minha vida. "A vida só se compreende mediante um retorno ao passado, mas só se vive para diante"(Soren Kierkegaard). Quando volto, é restauração do meu sistema operacional, assim funcionará melhor! Depois de muito fazer isso, hoje de forma aperfeiçoada, ainda sou o mesmo vivente de lá. Preciso me beneficiar daquelas lições mais uma vez, faço como disse (Mário de Andrade): "Passado é lição para refletir, não para repetir". Contudo, jamais posso invalidar as providências de Deus e o Seu trabalho em minha vida. Também os parentes precisam de mim, embora  indiretamente.
           Mais uma vez, vi aquela velha máquina de costura, num bom estado de conservação, com sua marca em alto relevo: "LEONAM", em um canto funcional, na oficina de meu pai, onde, com ela, ele conserta os guarda-chuvas da redondeza. O meu velho com oitenta e dois anos de idade, está ainda trabalhando e fazendo história! E novamente, achei muito interessante ter o nome dele ali no modelo daquele instrumento, usado por minha mãe, bastando ler-se de trás para a frente: MANOEL. E perdurará por muitos e muitos anos ainda, se Deus o permitir! Então, participei de um singular momento e bastante familiar. Visualizei mentalmente minha mãe sentada por horas a fio, fazendo suas costuras. Eu em êxtase, ouvindo o barulho da máquina, como era antigamente, ora fazendo os remendos nas nossas roupas, ora ensaiando um modelo novo enfeitando a família. Lembrei-me de coisas que também não gostava, ela nos vestia com roupas iguais, comprava uma peça grande de tecido e fazia roupas iguais para todos nós. Nós nos apelidávamos de "turma tinta", porque íamos passear com as roupas novas, todas com a mesma estampa.
           Outras coisas renasceram no momento, e ainda flutuam em minha memória. Quando meu pai me disse ser aquela máquina muito importante, também pelo o valor sentimental embutido nela. Provou isso, pois, tinha vendido por um aperto financeiro e a comprou de volta. É uma extensão de minha mãe ajudando meu pai, como sempre, é sua presença representada ali naquela oficina. Tentei lembrar do rosto físico dela, mas só me sobrou a face do seu amor. Entendi que nossas coisas se encarregam de ser palidamente o que fomos em vida, dependendo da leitura feita delas. Minhas lições de vida estavam ali, naquele exato momento de contemplação. Confesso minha emoção e não pude conter as lágrimas brotantes em meio do silêncio de uma consciência pesada por pouco ter feito, retribuindo tanta dedicação com tão pouco recurso e sem muito talento, pois estudara quase nada, porém seus instintos maternos já nos bastavam, agora compreendo melhor suas intenções e sinto muito sua morte! Esforcei-me para achar algum erro naquelas cenas mentais em tons de cinza, mas o presente era eloquente demais. Graças ao passado, o tempo explicava-me tudo, ou melhor, o passado falava-me agora por si mesmo. Cada desfecho era o desatar feliz dos nós dos idos tempos.
           Meu pai, ainda meu grande presente, por estar vivo. E eu agradeço a Deus. Nunca deixei de ser filho, mesmo já sendo pai, apenas o compreendo como filho. Assim, o obrigo a ser eterno, porque só nossos filhos desejam nossa eternidade. E gostaria que minhas raízes fossem eternas!

Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 29/07/2015
Reeditado em 31/07/2015
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sábado, 27 de junho de 2015

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA: A "LAN HOUSE" GRATUITA DA ESCOLA (Será que não se pode mais fazer aulas debaixo de uma árvore?)



Crônica

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA: A "LAN HOUSE" GRATUITA DA ESCOLA (Será que não se pode mais fazer aulas debaixo de uma árvore?)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           A escola que não ensina merece a indisciplina. Então, nem é mais possível ser professor, basta ser poeta! Também, pelas decisões tomadas na escola em desfavor do professor, deixam claramente o quanto vale um aluno! E assim, o professor vive pisando em ovos, por medo de puxarem seu o tapete, por isso, finge-se ensinar, dizendo só o que os clientes querem ouvir. Por que essa é atualmente uma profissão muito arriscada. Lidamos com o "de menor" muito sensível e jamais faltam os desregrados protetores. Então, pergunto de passagem: é possível haver ensino/aprendizagem quando o aluno ou professor se protegem um do outro? E o pai vai à escola bater no professor, reivindicar o direito do aluno fazer o que bem quiser na escola. 
           Dessa vez, levei-os ao laboratório de informática diferenciando a aula, com as novas tecnologias, eu já esperava, conhecendo eles muito bem, mas tentei novamente. Quando tomaram posse dos computadores, todos abriram seu Facebook e ignoraram o meu planejamento para eles, alegando sobre o áudio está incompreensível (na verdade o equipamento era ruim mesmo, tinha muito ruído). Comecei a gritar desesperadamente e, por um instante, alguns fingiam prestar-me atenção, ainda que em qualquer descuido meu, voltassem à página do lazer. Outros insistiam em tapar os ouvidos com o "foninho". Frustrado duas vezes, nem conseguia cuidar da disciplina e nem ministrava a aula. Depois, porque eles nem olhavam no vídeo exibindo na parede e nem às minhas orientações. O resultado foi óbvio, ninguém conseguiu terminar uma simples atividade, em uma aula, sendo só produzir um pequeno texto abordando a comparação conceitual entre moral, amoral, ética e imoral.
            Quero ressaltar sobre a necessidade do laboratório de informática ter condições físicas de uso adequado e bloqueios disciplinares no equipamento tecnológico. Por outro lada, assim com muitos limites, essa controle tem os seus negativos também,  como se  ensina se é preciso limitar a internet afim de canalizar os conteúdos necessários! E se liberar geral, vira só a "Lan house" gratuita da escola. Quando o lanche é servido lá, vira o "cyber café". E Jean Piaget falou: "A principal meta da educação é criar homens capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram". A segunda meta da educação muito importante também, digo eu, é formar mentes criticas, verificadoras, analisadoras de tudo. Pois é! Se tem de ser assim, então o que estou querendo deles, tentando domesticá-los à decência e ordem no laboratório de informática? Mesmo pedindo que sejam criativos, tem de partir deles a vontade! Assim fico sozinho assistindo ao vídeo proposto na aula. O conteúdo do vídeo era o Jô Soares entrevistando o Prof. Dr. Mário Sergio Cortella, sobre ética e moral. Enquanto eles, usando o fone auricular, atendendo seu bate-papo patrocinado forçosamente por minha aula, porque briguei com eles e não adiantava.
                       Na minha opinião, precisamos de uma escola simples, do tipo daquelas de antigamente; sendo só o essencial, bastando o desejo de ensina nos professores e o desejo de aprender do aluno! Ou antigamente não se formavam homens ideais? Quem quiser pague o seu lazer. Será se não se pode mais fazer boas aulas debaixo de uma árvore?
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 18/06/2015
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sábado, 13 de junho de 2015

OS SONHOS DA ESCOLA! ("A esperança é o sonho do homem acordado". — Aristóteles)


Crônica

OS SONHOS DA ESCOLA! ("A esperança é o sonho do homem acordado". — Aristóteles) 

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           NO VELHO NORMAL, ERA ASSIM: Dos filhos dos outros, dizíamos: "Nem todos nasceram para estudar". Mas, quando são os nossos: "Por que largaram os estudos?" Os pais acreditavam na escola como uma instituição necessária na formação dos jovens. Talvez, maltratam ainda os professores para domá-los ao passado. Porém nada é igual a antes!
           Está claro que a família influenciava na indisciplina escolar, especialmente por não primar pelos valores éticos, morais e sociais. Como dissera, Francielly Gomes dos Santos Carmo: "A família é o sustentáculo da vida, com ela aprendemos o que é ser ético, respeitar a diferença de cada ser, os limites que nós temos, enfim é o início para convivermos em sociedade. Ela que nos enche de carinho e amor é o nosso bálsamo de segurança e conforto para enfrentar qualquer problema que venha adiante." Então a verdade é que uma família esfacelada não tem moral para cobrar da escola milagres na educação dos seus filhos. E nem podendo contribuir com os professores!
           Estou esperando viver o suficiente para ver a evolução na relação família e escola com o novo modelo de família que a sociedade já adotou, o casamento gay, por que com o pior, já estávamos acostumados, a de pais divorciados. 
           Pensando melhor, não acredito que tudo vai ficar bem no Novo Normal. Dissera com propriedade o Tiririca. "Pior do que está não vai ficar". Ainda que eu concordasse com sua expressão, hoje entendo que há sempre uma nova possibilidade de piorar. É de quem mais se respeita sua diversidade, que mais se espera bons fluidos! Porém são esses exatamente os que mais desrespeitam as normas tradicionais da escola, na tentativa de conquistar mais atenção gratuita e pregar sua ideologia! E assim, gera a indisciplina e a desordem no ambiente escolar. Não existe mais lugar para uma sala de aula com 40 pessoas, todas fazendo o que bem entender em nome da seu direito de liberdade? A escola que ensina a liberdade também sofre por não ter liberdade. E o sonho ainda vai esperar! Ou já acabou e eu nem acordei?
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 01/06/2015
Reeditado em 13/06/2015
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segunda-feira, 8 de junho de 2015

É POSSÍVEL PREVER A MORTE!!

http://digital.dm.com.br/#!/view?e=20150608&p=32
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sábado, 6 de junho de 2015

BRINCANDO COM O DIABO ("Todos os monstros que viviam me amedrontando, não estavam embaixo da minha cama; eles estavam dentro de mim" — Rita Padoin)


Crônica

BRINCANDO COM O DIABO ("Todos os monstros que viviam me amedrontando, não estavam embaixo da minha cama; eles estavam dentro de mim" — Rita Padoin)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            NO VELHO NORMAL, ERA ASSIM: um grupo de aluno, na hora da aula que eles mais odiavam, com a permissão do professor, que tinha dificuldade ao prender-lhes a atenção, também curioso, vendo a oportunidade, se permitiu fugir da rotina. Foi o meu caso! Os alunos evangélicos eram os mais atentos. Então, o mais carente de prestígio tinha dois lápis em mãos, logo arranjou uma folha em branco, fez dois riscos em cruz, escreveu "yes" e "No" nas extremidades dos riscos, dispôs à mesa do professor; em seguida, em cima da folha preparada, colocou os lápis também em cruz, acompanhando as linhas. Gritou a todos, pois ia começar, em seguida, gesticulando movimentos da macumba, citou as palavras, numa voz rouca e assombrosa: "Charlie, Charlie, você está aqui!?" Só bastaram dois apelos, e o lápis de cima rodou para o lado do "yes", escrito na folha. Foi incrível!!! Por que o "Espírito Penado" iria ali só marcar presença?     
           Naquela ocasião, foi sinistro mesmo, daquele modelo! Meus alunos fizeram a evocação do Diabo, lá, na  hora da aula, e eu presenciei tudo, o Capeta estava em nosso meio, ele mexeu no lápis fazendo-o rodar, e todos ficaram possessos como naquela história bíblica na qual aqueles porcos se precipitaram ao mar, todos saíram correndo e gritando. Mas, ali, o Diabo ficou sozinho, fui eu quem assoprou o lápis de cima para o lado certo, e eles nem perceberam. (riso) Já pensaram se o Demônio ia dar conta de tantas escolas e tantos "brincando de Charlie". De tantas bagunças, violências e desrespeitos! E o que ele iria ganhar com isso, divulgando uma imagem negativa? Foi melhor eu dar uma ajudinha, né!!!(riso).
            Quem assusta, não conquista. Qual Capiroto é esse que só provoca a repugnância? Como fica a mente de quem lê a Bíblia e aprende sobre Lúcifer ser um anjo de Luz! O que pretende os refugiados na igreja por medo do Satanás? Estão reunidos e se defendendo por que o inimigo é comum ou o amigo é comum? Porém, continuo achando que o medo os unem! E o amor, entre nós, deixa a desejar! A igreja continua usando a tática do amedrontar para encher seus bancos. Ou será se o tal Lúcifer existe mesmo, com chifre e rabo, cuspindo fogo? Eu não senti nada naquela sessão, nem remorso por ter enganado os meninos! Quem é o Satanás, senão quem promove o inferno!
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 30/05/2015
Reeditado em 06/06/2015
Código do texto: T5260011
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (autoria de Claudeci Ferreira de Andrade,http://claudeko-claudeko.blogspot.com). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

sábado, 2 de maio de 2015

SACO DE PANCADA ("A felicidade mais elevada é aquela que corrige os nossos defeitos e equilibra as nossas debilidades." - Johann Goethe )



Crônica da vida escolar

SACO DE PANCADA ("A felicidade mais elevada é aquela que corrige os nossos defeitos e equilibra as nossas debilidades." - Johann Goethe )

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Depois de ler a obra de Reinaldo di Lucia — (Sócrates e Platão: precursores do espiritismo?) — "Segundo Kardec, de tempos em tempos, Deus manda um enviado com a missão de reunir estes conhecimentos esparsos em um corpo de doutrina consistente. E assim Kardec afirma sobre Sócrates e Platão possuírem as mesmas ideias cristãs, ainda que de uma forma menos estruturada." Baseando-me nessa ideia, disse aos meus alunos, em um momento de reflexão, sobre Jesus reproduzir os pensamentos de Sócrates. E uma menina, daquelas indisciplinadas, ainda no oitavo ano do vespertino, acusa-me de mentiroso e não saber de nada. Incomodou-me muito sua contestação desrespeitosa. E doeu mais, porque eu já vinha "baleado" do turno matutino daquele mesmo dia, pois outro aluno dissera jamais confiar em mim, do segundo "C". Um fato leva a outro, lembrei-me da semana passada, uma aluna, do segundo "D", mostrou-se ofensivamente, dizendo não confiar em mim pela a seguinte atitude: Quando a classe foi convidada para lanchar e todos saíram, então ela disse, em voz alta, que nem pretendia pegar o lanche, mas ia sair, pois de forma alguma podia ficar sozinha comigo na sala por 3 minutos apenas. Não sei exatamente sua intenção, porém ela me fez sentir, naquele momento, um estuprador.
           Enquanto aqui na internet, eu me sinto o "bam-bam-bam", inteligente e tudo o mais, na sala de aula sempre têm aqueles que me fazem sentir um lixo, dirigindo-me estes "deslogios": desinformado, estuprador, perigoso, esquisito e velho caduco. Talvez lhes dei motivo para tais julgamentos, leram minha crônicas, fieis a minha realidade profissional: "bola de maldade". Então faço minhas a palavras de Alessandra Espínola:  "Eu gostaria de saber passar por esse circo dando gargalhadas o tempo todo, mas às vezes, meu palhaço é triste."
           E estou certo, pisar em falso nunca, pois no trabalho, muitos estão me filmando literalmente, e até uma das mães de plantão disse à sua filha (minha aluna do nono ano): "fica longe daquele velho doido". Agora me pergunto como ensinarei essa jovem resistente ao seu professor?  Todo meu esforço de aproximação a eles tem objetivos didáticos,  os técnicos da educação disseram-me sobre se identificar com os jovens facilitando a relação e o ensino-aprendizado, estou nessa. Mas, eles e elas falam qualquer coisa, de tanto escutarem o indesejado, essa é minha culpa imposta, pois ensino às ordens do sistema! De jeito nenhum, quero imaginar se os meus colegas professores passam por isso também. Todavia, pelo o silêncio deles, sou forçado a acreditar no pior... Ou o quanto se envergonham de mim,  quando revelo o que querem esconder. E ainda me tacham de faltoso do companheirismo por sonegar à "vaquinha". Porém, devem sofrer menos! E ainda bem, estão ensinando mais! Resta-me tentar compensar a mancha que desenhei no jaleco branco a categoria, por isso  sempre me uno ao grupo nas ocasiões da greve, apesar de ser contra qualquer movimento forçador do reconhecimento de competências, porque grevistas se mostram geralmente a quem não precisa vê-los, e/ou prejudicando as pessoas erradas, e/ou ainda, especificamente greve de professor está desacreditada por resultar sempre em nada. E todos provam minha boa intenção, quando paro de trabalhar a mando do sindicato; além do mais, pago minha taxa sindical e ele me representa! Digo tudo isso para ser fiel aos relatos de minha vida escolar. "Os poetas são impúdicos para com as suas vivências: exploram-nas" (Friedrich Nietzsche). Peço-lhes desculpas se exagerei, eu compreendo seu olhar torcido, pois de forma alguma confiamos naqueles esquisitos, pois, nos metem medo. Apenas aconselho, jamais se esqueçam: "as aparências enganam"; não é prudente julgar o livro pela capa; eu sou um pouquinho pior!
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 29/04/2015
Reeditado em 02/05/2015
Código do texto: T5225095
Classificação de conteúdo: seguro

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