"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 10 de maio de 2014

DEPENDÊNCIA NO ENSINO MÉDIO, "MICO" PEDAGÓGICO (Então falo com pregas vocais cheias de calos de tanto ensinar.)


Crônica

DEPENDÊNCIA NO ENSINO MÉDIO, "MICO" PEDAGÓGICO (Então falo com pregas vocais cheias de calos de tanto ensinar.)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           A LDBEN, artigo 24 inciso III trata da progressão parcial, mas a efetivação do procedimento cabe ao Regimento Escolar regulamentar detalhadamente, bem como, definir a grade horária, o uso dos espaços físicos e alocação de professores. O que nunca justifica o constrangimento ao qual o professor é submetido, na maioria das unidades escolares, é melhor aprovar todos os seus alunos, se não terá a pena de salvá-los no ano seguinte, mesmo nem sendo mais seus alunos. Se o professor deixou o aluno retido em sua disciplina na primeira série do Ensino Médio, terá de aplicar, ou melhor, resolver a dependência do mesmo, embora nem seja mais o professor da primeira série — disse-me a outra professora coagida, fugindo da responsabilidade. Nesse caso, o aluno em dependência jamais fará os requisitos de igual forma com as turmas da primeira série em andamento, porém fará sim um "trabalhinho" desconjuntado e facilitado daquele professor agora modulado só na segunda e terceira série. Penso sobre o aluno retido parcialmente cumprir as avaliações dos quatro bimestres, as mesmas, junto dos alunos da série em onde deve a disciplina, é lógico que em outro turno, se ainda estiver legalmente matriculado. 
           Minha pergunta é: se um aluno vindo, com dependência, transferido de outra unidade, quem a aplicará? E se eu reprovei um aluno em minha disciplina, e ele mudou de unidade, será se eu terei de resolver a dependência dele a distância? Quanto mais se facilita ao aluno, mais se complica ao professor!!!(talvez seja esse o objetivo de certos coordenadores) Aliás, A Progressão parcial é, para o aluno,  uma lambança, e para o professor, hora extra não remunerada!  Fiz a seguinte pegunta a professores veteranos da escola na qual trabalho: O que mais lhes incomoda quando aplicam a dependência ao aluno? Todos responderam em uníssono: — "preencher as fichas exigidas de cada aluno." Então é melhor sem reprovar ninguém! Mesmo assim, de vez em quando, aparecem alunos desconhecidos, nem sei de onde vieram, encaminhados pela coordenação, retraços do ENCCEJA, esperando minha resolução da dependência. 
           Todo movimento do ideário pedagógico "moderno" deixa bem claro a cada um, a quem nem precisa ser da área, em especial aos alunos, querendo ou não, serão empurrados literalmente para a série seguinte até sair, mesmo saindo deficitários. Ultimamente, o alunado formado no Ensino Médio confia nas cotas das Universidades, destinadas a palear a vergonha do povo brasileiro amantes dos aproveitadores do sistema educacional público. Quem deveria se importar, senão os próprios alunos: os maiores prejudicados, mas de forma alguma se importam!

           Como entender a veracidade dos índices da educação, aumentando o número de diplomados semianalfabetos! Por que continuar jogando a culpa histórica, pelo fracasso escolar de uma parcela avantajada, consumidora dos benefícios do governo, no professor, este sem reconhecimento positivo? Por ser professor público, também sou governo, incoerente, diga-se de passagem, porque não tenho poder na voz; no final de safra, então só reclamo a ouvidos surdos ao meu timbre, palavras verdadeiras, porém baixas, produzidas por pregas vocais já cheias de calos de tanto ensinar.
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 04/02/2014
Reeditado em 09/05/2014
Código do texto: T4678483
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sábado, 3 de maio de 2014

"AMASSANDO BARRO" (Os nossos alunos são mais inteligentes e espertos do que pensamos, o que lhes falta é o sentido das coisas!)


Crônica

"AMASSANDO BARRO" (Os nossos alunos são mais inteligentes e espertos do que pensamos, o que lhes falta é o sentido das coisas!)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Encontrei um dos meus alunos de filosofia na pista de Cooper (caminhada) e lhe propus o seguinte silogismo: Se caminhar é melhor do que não caminhar, e correr é melhor que caminhar, logo não caminhar é pior do que não correr.
           Então ele me perguntou, gracejando: — para que tanta pressa para morrer dos mesmos males dos que só caminham?
            A resposta esperada: viver com qualidade ou morrer com qualidade. Eu nunca subestimo a inteligência e a capacidade de raciocínio dos meus alunos, apenas têm preguiça de pensar. Mas, quando acho algum que se destaca assim, eu o valorizo mais ainda. Porque é deste tipo de que a educação precisa muito: pessoas pensantes. 
            Todavia, o organograma inchado do sistema educacional tem funções desnecessárias que para justificar sua existência produz o verdadeiro "amassar barro", ou seja, finge que anda, mas não sai do lugar.  Se qualquer pessoa se aprofundar nos feitos da escola e sua história percebe as notáveis contradições que faz tudo deslizar na massa mole, ou seja, na "maionese", ou ainda se arrastar em círculo como a barata rodando de pernas para cima, fadada à morte. Estamos vivendo e assistindo bem de perto o vai e vem do tear com os fios embaraçados debaixo do nariz do tecelão que se movimenta infrutiferamente, tentando esconder as pontas soltas para vender um tecido colorido que não se precisa dele.
           O desrespeito à educação e aos seus profissionais não seria por que a população descobriu que não precisa da sistematização dela? Talvez a saída seja para cima: As nuvens!  
           A informatização pode mudar a realidade se ao invés de tomar o aparelho celular do aluno e obrigar que o professor deixe o dele desligado no armário, que as metodologias da educação fossem mais contextualizadas na realidade; e que as normas também contivessem o futurismo das máquinas —"EDUCAR NÃO É CORTAR AS ASAS, E SIM ORIENTAR O VOO.!!!" (madre Maria Eugênia). O "amassar barro" é tão promissor para nosso tempo como o é a criterização dos governos para distribuir as verbas às escolas, pelo número de alunos matriculados: aqui embaixo, sem seleção alguma, priorizamos a quantidade geradora de recurso e a desqualificação por falta de seleção rigorosa, mais do que a excludência do barro amassado, ou melhor, da massa mole que não serve para construir. Os nossos alunos são mais inteligentes e espertos do que pensamos, o que lhes falta é o sentido das coisas! Disse Mahatma Gandhi: "Acredito que um tal sistema educativo permitirá o mais alto desenvolvimento da mente e da alma. É preciso, porém, que o trabalho manual não seja ensinado apenas mecanicamente, como se faz hoje, mas cientificamente, isto é, a criança deveria saber o porquê e o como de cada operação."
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 03/02/2014
Reeditado em 03/05/2014
Código do texto: T4676930
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sábado, 26 de abril de 2014

NEGÓCIOS DO SEXO (Casamento: pequenas empresas e grandes negócios; não há prazer gratuito!)


Crônica

NEGÓCIOS DO SEXO (Casamento: pequenas empresas e grandes negócios; não há prazer gratuito!)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Lendo a entrevista que o UOL fez ao Deputado Jean Wyllys sobre o projeto de lei que regulariza a prostituição no Brasil, convenceram-me com essas considerações: "No Brasil, prostituição não é crime, é uma profissão legalizada. Ilegais são as casas de prostituição, o que dá margem aos mais diversos tipos de abusos e corrupção. De olho no aumento da exploração sexual durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, ...Ele quer que a proposta seja aprovada até 2014, para evitar a proliferação de casos como o divulgado no último dia 10, quando uma jovem conseguiu fugir de uma casa onde era explorada sexualmente e mantida em cativeiro, em São Paulo." http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2013/01/15/deputado-quer-aprovar-ate-a-copa-do-mundo-projeto-de-lei-que-regulariza-a-prostituicao-no-brasil.htm (acessado em 18/08/2019).
           Mulher que diz não transar por dinheiro, faz como se fosse de graça, comprometendo assim a qualidade do ato, exceto por gratidão que também é uma moeda de troca, uma tentativa de pagar pelo que já recebeu por causa da consciência (como pode existir gente de mente suja com a consciência limpa!). E as casadas escolheram seu marido, segundo lucrativos critérios sociais, pensando em sua própria projeção. Se puder ser bonito e rico não importa ser doente crônico de alguma diabete ou artrite reumatoide, desde que não deforme a pele e nem o bolso. Entretanto, tão consciente desta realidade exageradamente capitalista, as comprometidas fazem greve de sexo, quando o parceiro não lhes atende as exigências substancialmente materiais ou quando o amante promete fazer melhor e não faz a diferença. Por que o marido tem que merecer os favores sexuais da esposa, o voto matrimonial não garante isso?
           Os idosos querem as novinhas, as idosas querem os boys e conseguirão se atenderem-lhes a exigência: ter muito dinheiro. Vou contar-lhes uma piada muito popular que explica esse falso moralismo fatigante: "Um homem colocou nos classificados: — Procura-se esposa! No dia seguinte ele recebeu centenas de cartas. Todas diziam a mesma coisa: — Pode ficar com a minha! Eles não estavam satisfeitos, mas querendo se ver livres. "Não se pode separar paz de liberdade porque ninguém consegue estar em paz a menos que tenha sua liberdade." (Malcolm X)
           Conversando no "WhatsApp" com uma jovem que se dizia de Deus e não "ficava" com ninguém por dinheiro e de forma alguma, foi só eu valorizar o encontro. elevando o preço, e ela logo disse: — "Se me pagar bem que mal tem!" Respondendo a pergunta: "Qual a diferença entre a mulher casada e a prostituta, a Mel responde: Eu acho que todas nós cobramos, a garota de programa só pede adiantado". http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20110826110144AAvZSAc (Acessado em 16/08/2019).
           Umas relações são mais caras e outras menos caras, porém todas têm seu preço alto, e a conveniência agrava a necessidade e afrouxa os critérios; às vezes, os traços da beleza midiática em um dos parceiros paga o programa para o outro. Todavia, não isenta nenhum dos participantes dos riscos comuns a todos (DST e gravidez indesejada), que, por conseguinte, essas consequências são também uma moeda, porque a natureza também cobra seu aluguel, mesmo que os amantes já tenham pagado um motel; digamos que a natureza cobra automaticamente o dízimo do prazer proporcionado a quem faz uso das leis naturais. Ou então, como entender Madre Teresa quando diz genericamente: "Tudo que se perde é o que não se dá..." O Verbo "dar" aqui equivale a "devolver", ou seja, a cobrança da natureza, a lei da compensação, atrofiar por falta de uso. 
           Não há prazer gratuito! E ninguém se propõe ser objeto do prazer de outrem sem satisfazer sua própria alma. Por isso, Jesus não condenou Maria Madalena, e quando disse: "vá  e que não peques mais", estava simplesmente advertindo-a para que não se vulgarizasse. As coisas valem mais por sua raridade. "...Eu também não te condeno..." Receba o valor combinado do "programa", imoral é trabalhar de graça. No mínimo pague seu prazer! Uma prostituta em Goiânia ganha até 60 mil por mês! "Os resultados apontaram que muitas das profissionais do sexo são casadas ou possuem companheiro fixo, e um número significativo delas disseram ter escolhido a prostituição porque no mercado formal os ganhos são menores. Cerca de 70% delas, especialmente as que trabalham em casa de luxo, as quais chegam a receber R$ 60 mil por mês, são responsáveis pelo sustento de filhos, pais ou maridos."  http://www.dm.com.br/cotidiano/2015/11/quem-sao-as-prostitutas-de-goiania.html (acessado em 17/08/2019).
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 26/01/2014
Reeditado em 26/04/2014
Código do texto: T4665365
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sábado, 19 de abril de 2014

A FRAGMENTAÇÃO OU COMPOSIÇÃO (Programas aglutinativos causam lacunas no processo evolutivo)


Crônica

A FRAGMENTAÇÃO OU COMPOSIÇÃO (Programas aglutinativos causam lacunas no processo evolutivo)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Já ordenou o MEC na BNCC que a sistematização do conhecimento, para maior desempenho, deve ser por áreas abrangentes: Matemática e suas tecnologias; Ciências humanas e suas tecnologias; Linguagens, códigos e suas tecnologias; Ciências da natureza e suas tecnologias; Ensino Religioso. Eu achei que estava entendendo! Porque gosto da ideia dos saberes integrados. Por sua vez, os Estados da federação lutando para implantarem o "currículo unificado" , então pensei: casando uma coisa com a outra, efetivará de fato uma certa "interdisciplinarização", ampliando assim a matriz curricular. 
            Assim os que administram mais de perto as escolas daqui entenderam que quanto mais fragmentar as disciplinas fica melhor.  Então o que era Língua Portuguesa ficou: Gramática, Literatura e Redação. Eu não saberia dizer em qual categoria dessas ficaria as charges, cartum, histórias em quadrinhos, palavras cruzadas e leitura e interpretação de texto, as funções da linguagem etc), repetido tudo nos "tópicos" disso e daquilo ou nas chamadas matérias eletivas". O que era Matemática ficou: matemática e geometria, eu continuaria sem saber onde se encaixam, interpretação de gráficos, tabelas e sintema internacional de medidas (repetido tudo nos "tópicos" disso e daquilo ou matérias eletivas)! Bem, porém aqui se aplica o infeliz, mas devidamente adequado, dito popular: "se se pode complicar para que simplificar?"
          Os poderosos querem nos colonizar com a globalização, sem a força física; outros, com fragmentação em uma nova roupagem da discriminação maléfica. Certo é que, nesse caso, quanto mais fragmentar mais fraca se tornará a coesão social e não se pode negar o direito do indivíduo à uma educação totalizante e integradora, enquanto isso, brinca-se de consertar o que se deveria desmanchar por completo, para reconstruir totalmente com novos paradigmas. Como diz a filosofia moderna: "falta totalização para ter significado." complementando com Leonardo da Vinci: "Assim como todo o reino dividido é desfeito, toda a inteligência dividida em diversos estudos se confunde e enfraquece."
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 14/01/2014
Reeditado em 19/04/2014
Código do texto: T4649882
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sábado, 12 de abril de 2014

SEM ANTECEDENTES CRIMINAS ( "Como nos perseguem os que gostariam de está em nosso lugar". — Nilmari )


Crônica

SEM ANTECEDENTES CRIMINAS ( "Como nos perseguem os que gostariam de está em nosso lugar". — Nilmari ) 

Por Claudeci Ferreira de Andrade

                Aprendi na vida que devemos, quase sempre, apagar os nossos próprios rastros, pois nem todas as pessoas nos seguem admiradamente, mas têm as que o fazem por perseguição. Depois, vem alguém hipócrita e diz: o passado não nos abandona... "Há homens que são como as velas; sacrificam-se, queimando-se para dar luz aos outros." (Padre Antônio Vieira).
           Eu queria entender por que umas ocasiões a gente nunca esquece, e outras, as quais julgávamos demais marcantes, nunca nos lembramos, mas nenhuma delas nos faz voltar no tempo. A qual passado me transportará este texto? Como estarei daqui a alguns anos no futuro quando ler novamente este texto?
          Existem muitas pessoas torturadoras fazendo-nos voltar às lembranças ruins do passado, são estas quem nos coloca apelidos, fazendo referências ao nosso comportamento errado, ou a um defeito físico, enfim a um erro qualquer. Portanto, essas pessoas nos condenam, sem chance de perdão. Assim, somos punidos milhares de vezes e de duas maneiras: da forma natural e da imposta pelos "carniceiros" de plantão. Vivemos assustados conosco mesmo!!! É só olharmos ao espelho e/ou para as responsabilidades e os demônios nos atormentam com as vozes do cemitério!!!
           Pode ser difícil para mim, mas devo me libertar do passado, deixando de ser escravo das sombras, preciso esforçar-me. Vou deixar todo medo e a insegurança, prometo ir embora, tomando posse definitivamente de meu futuro. Tenho certeza sobre tudo o que está me acontecendo, isso me servirá de direcionamento a um final feliz. É assim que dou significado ao presente. Agora é a chance de tomar um rumo só meu. As portas do inferno já se abriram, eis aí, já à vista, minha batalha. Então, fecho este momento com as palavras de Augusto Cury: "Vocês podem calar a minha voz, mas não os meus pensamentos! Vocês podem acorrentar o meu corpo, mas não a minha mente! Não serei plateia desta sociedade doente, serei autor da minha história! Os fracos querem controlar o mundo; os fortes o próprio ser! Os fracos usam as armas, os fortes as ideias."
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 22/12/2013
Reeditado em 12/04/2014
Código do texto: T4621320

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sábado, 5 de abril de 2014

UMA COISA OU OUTRA, TALVEZ AS DUAS (Que os fanático me perdoem por eu não ser uma "benção".)


Crônica

UMA COISA OU OUTRA, TALVEZ AS DUAS (Que os fanático me perdoem por eu não ser uma "benção".) 

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           PERGUNTAR NÃO OFENDE: Um casal abençoado, quando se separa, o que houve: a benção tem data de validade? Ou todo mundo estava enganado pela bênção? Ou não existe mais casal abençoado? Ou as pessoas são hipócrita a ponto de atribuir bênção ironicamente, mesmo sabendo sua brevidade, cientes da realidade? Seja qual forem as respostas, espero as credencias dos casamentos gays como exemplo de durabilidade, porque nunca ouvir alguém dizer de um casal homossexual, ser abençoado! "Ellen White apoiou a individualidade no casamento e rejeitou a ideia de que um cônjuge deve abrir mão de sua personalidade e de sua identidade própria."
           Os filhos frutos de um casamento abençoado são abençoados? E os filhos das relações passageiras são piores? Onde está a diferença? Parece-me que a benção do casamento não se estende aos filhos por igual, uns são bons e outros não. Ou são os filhos que amaldiçoam a casamento dos pais? Meu casamento sem filhos durou sete anos, como eu queria saber se os frutíferos duram mais!!!! De acordo o ditado popular: "os casamentos sem filhos faltam a benção"! O que leva um casal decididamente nunca ter filhos e logo depois, decidir num passo de mágica por tê-los?
          A maioria de meus alunos é de filhos de pais separados, seriam por isso menos abençoados? Só uma coisa, eles não foram suficientes ao manter a benção do casamento? Nem mesmo o reforço irônica dos pais quando apresentam seu filho imperativo e traquino como o abençoado. Que os fanáticos me perdoem por eu não ser uma "benção" para eles!
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 21/12/2013
Reeditado em 05/04/2014
Código do texto: T4620390
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sábado, 29 de março de 2014

EU, DEUS, A ONIPOTÊNCIA E RAZÃO (Se eu disser que Deus é nada para mim, você me reduz a nada.)



Texto

EU, DEUS, A ONIPOTÊNCIA E RAZÃO (Se eu disser que Deus é nada para mim, você me reduz a nada!)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Eu posso ser nada, mas Deus jamais pode ser nada. Na conhecida onipotência dEle, será que nunca atinge os mais baixos limites do micro até não existir mais nada? Se for assim, nisso ele falha ou sua crença falha! E nessa tal onipresença, Deus pode ser ausente em algum lugar? Se Deus ausentar-se de algum ponto do universo, o que acontecerá com a vida de lá? E a tal onisciência, reforça uma impossibilidade da ausência de Deus e do não poder sê-Lo nada. Porém, Ele é verdadeiramente o tudo e o nada. A igreja e as suas teorias é que limitaram o Deus ou Ele é isso mesmo que me "venderam" por dízimos?
           Se tenho fé, falta-me a razão; se tenho razão, falta-me fé. Parecem-me estarem juntas só no contorno do círculo, contudo ainda, se nem uso a fé é porque uso demais a razão; se nem tenho razão é porque uso demais a fé. O exercício de uma anula a outra: fé racional não existe, é fraca. Eis uma situação onde de forma alguma se acha o ponto de equilíbrio. Ah, Quem são os desequilibrados os usuários da fé ou da razão? Epicuro já tinha percebido: "Se Deus é omnipotente, omnisciente e benevolente. Então o mal de modo algum poderia continuar existindo. Se for omnipotente e omnisciente, então tem conhecimento de todo o mal e poder para acabar com ele, ainda assim Jamais o faz. Então Ele não é bom. Se for omnipotente e benevolente, então tem poder para extinguir o mal e quer fazê-lo, pois é bom. Mas, nunca o faz, pois nem sabe quanto mal existe, e onde o mal está. Então Ele não é omnisciente. Se for omnisciente e bom, então sabe de todo o mal que existe e quer mudá-lo. Porém, isso elimina a possibilidade de ser omnipotente, pois se o fosse erradicava o mal. E se Ele nunca foi omnipotente, omnisciente e bom, então porquê chama-lo de Deus?"
            É como já disse Raul Seixas: Deus é o nada e o tudo. Meu Deus é imensidão. ...Mas, o mal criado por Ele (Is. 45:7) é mais uma prova real da existência dEle e de Sua eternidade no tempo e no espaço. Se eu aceitar a inexistência Divina só pelo fato das coisas não acontecerem como eu quero, então estou eu sendo o Deus e assim Ele existe em mim. 
Kllawdessy Ferreira
Enviado por Kllawdessy Ferreira em 18/12/2013
Reeditado em 29/03/2016
Código do texto: T4617027
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sábado, 22 de março de 2014

ANTROPOFAGIA, MAS NÃO ANDRADIANA (Eu me vestido de preto, luto pela educação!)




Crônica

ANTROPOFAGIA, MAS NÃO ANDRADIANA (Eu me vestido de preto, luto pela educação!)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Na educação é como no futebol, tem-se por técnico os que não jogam mais nada. Porém, não precisamos de muita habilidade e perspicácia para entender uma relação como esta: "Professora diz ter sido mordida por aluna durante a aula em Ribeirão Preto". {http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2014/03/professora-diz-ter-sido-mordida-por-aluna-durante-aula-em-ribeirao-preto.html} (acessado em 03/06/2019). Mas, quem se importaria com um professor "mordido de cobra", que se mutile ou que morra, se quando um morre nasce outro em seu lugar funcional?
           Meramente canibalismo ou é o quê? Na modernidade, os alunos estão comendo os professores vivos!!! Não com o disfarce ritualístico para obter a cultura do professor e não porque têm fome, mas meramente porque não querem vê-los prosperar. À esse grupo de fanáticos somam-se uns poucos colegas de trabalho. Os outros e o governo rindo de nós: kiakiakia kkkkkk rsrsrsrs hahahahah. É, e na internet encontramos muitas notícias de agressões a professores com cadeiradas e outros rebolos! Sim, infelizmente é necessário esse dossiê sangrento;  vai que precisamos provar alguma coisa num futuro próximo, né? 
           Que ressaltemos então, não só o nosso sofrimento mudo, mas também, o nosso grito de dor e desespero, talvez alguém mais criativo que eu possa sugerir uma melhor saída de socorro. E também, quem sabe, aconteça como diz os grandes conselheiros: "rir da própria desgraça nossa de cada dia possa aliviar um pouco o sofrimento"! Porém, considero uma gravíssima agressão o fato de que os alunos que não querem estudar atrapalharem, com a proteção das normas frouxas e ultrapassadas da escola, fruto do medo, os que ainda querem progredir através de seus estudos.
           Nesse dia, tive que parabenizar uma colega experiente, pela refinada leitura de mundo e adequada expressão. Assim pintou com as seguintes palavras o retrato da atual conjuntura educacional: "Uns mordem, outros latem, miam e até relincham quando querem tumultuar. Mostram a educação que trouxeram de casa. Sua herança familiar, a falta de princípios. Muitos pais, quando chamados, dão pleno apoio às incoerências e dizem que o filho em casa é uma beleza. Portanto, choram e lamentam quando estes vão parar na cadeia em acertos sociais. Temo pelo futuro do país. Estudar, poucos querem. Recebem onze livros, e a maioria nunca os levam para a escola. O futuro destes é dar prejuízo para a sociedade, e ainda se nomearem de 'excluídos sociais', 'vítimas da sociedade injusta.'" 
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 17/12/2013
Reeditado em 22/03/2014
Código do texto: T4615017
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