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sábado, 28 de janeiro de 2017

DEVO-LHE BOA COMPANHIA ("As más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro". — Provérbio Chinês)


Texto

DEVO-LHE BOA COMPANHIA ("As más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro". — Provérbio Chinês)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Hoje, os meus passos estão harmoniosamente alinhados com a vontade do Criador. Já que, como terráqueo que sou, fechado no circuito estreito das relações mal digeridas, pelo menos, impulsiona-me a um momento de reaproximação com pessoas do bem para inverter o quadro. Eu olho para os grandes momentos de alegria vindouros, porque vejo o futuro como Deus vê. Os virtuais não celebram! Na internet, mandei mensagens e cumprimentos de aniversário, comentei outras, tentando achar anjos. Mas, "eu atirei no meu pé", quando fiz alguns comentários otimistas acerca de alguns posts no Facebook, alguns nem sequer mereciam minha atenção, eu dei o meu 'like', distribui os pontos apenas para mostrar bondade através do estabelecimento de novas relações. "Gosto de pessoas estúpidas e idiotas – elas me fazem rir." — Augusto Branco. E eles também "atiraram no meu pé", quando postei coisas que julguei ser bastante informativas e ninguém apreciou. Constatei que eram infernais. Foi um dia de tiroteio inútil. Aliás, tiro no pé sempre levo, alguém sempre me joga farpas se opondo às minhas provocações "intelectuais", embora meus textos levantem o seu espírito de vingança não era para tanto. Todavia, porque os mal-influentes estão sempre interrompendo a caminhada de outros! Não preciso de intercessor. Perdoe-me, se atirei também em seu pé! Não necessariamente em relação à integridade física - Agora, estou extremamente cuidadoso ao atravessar a estrada. Se minha mãe ainda estivesse viva, diria para mim que, antes de qualquer decisão, devo pensar com muita calma e, de certa forma, negligenciar os interesses e desejos de ser o que não posso ser.

Sim, minha lição de hoje é que devo colocar uma grande ênfase na minha reputação. Enquanto a maior parte das pessoas persegue a vulgaridade: atrás de sucesso. As poucas sábias valorizam a reputação e seus relacionamentos acima de todos os outros objetivos. Eu queria ser assim. Mas, tem sempre alguém para me dar um “tiro no pé” e, como vingança, dou-lhe "tiro no pé'', assim, a guerra que me constrói não acaba nunca.

Kllawdessy Ferreira


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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 07/01/2017

Reeditado em 28/01/2017

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

QUEM ABANDONA NÃO VAI EMBORA (Abandono é quando o barco parte e você fica—Sandra Regina)



Prosa Poética

QUEM ABANDONA NÃO VAI EMBORA (Abandono é quando o barco parte e você fica—Sandra Regina).

Por Claudeci Ferreira de Andrade
           Hoje me senti o Maior Abandonado da canção do Cazuza, procurando me apoiar em alguém. Como alternativa, estou perdido, porque é conveniente, ainda estou me adequando a uma nova situação em que muda sempre as regras e condições, é assim todo final de dia na escola.

“Migalhas dormidas do teu pão
Raspas e restos
Me interessam
Pequenas porções de ilusão
Mentiras sinceras me interessam
Me interessam...”

           E devo também considerar que na quarentena, eu perdi alguns aspectos de mim mesmo. Talvez seja o caso de ter que me recompor em outra quarentena. Muitas vezes, a vida parece uma viagem em círculo e torna-se confusa como se ela não me levasse a lugar algum. Eu não vejo opções ou não tenho a capacidade de saber o que fazer. Tenho sentimentos de isolamento, e meus movimentos não estão conduzindo ao progresso; tanto no campo profissional, relacionamento ou valores pessoais. Será se isso é apenas por minha incapacidade de ver onde uma escolha me levará, se eu fizer isso ou aquilo? Quero ser desencorajado à inutilidade. A minha inércia mental também enfraquece minha capacidade comunicativa, especialmente agora no pós-pandemia, pré-submetendo-me a julgamentos motivados pela emoção de quem não tem razão e ainda está doente. Sinto um misto de medo e curiosidade. Mesmo assim, essa homogeneidade circunstancial sugere que estou aberto a ouvir uns e outros e ainda considerar diferentes pontos de vista, sou um filósofo da vida. Nada é perder tempo, tudo é aprendizagem. QUEM ABANDONA o amigo, antes já quebrou a amizade. 
           Eu sempre desisti de alguma coisa para obter outra melhor. Deixei de lado os prazeres e o tempo livre das noites de sábado para me preparar e dar boas aulas. Deixei de lado a diversão passiva da televisão para manter meus olhos nos livros. Abandonei os meus amigos que preenchiam meu tempo para alimentar a alma com o silêncio da solidão. Abandonei os membros da minha família que ainda acreditavam em mim! Desisti de outros empregos onde teria outras oportunidades de melhoria financeira para ser um bom professor. Por isso digo, por não serem mais interessantes para mim, foi que os abandonei! Eram vínculos vazios, sem amizade alguma: Quando precisarem de mim, eles voltarão: os prazeres, as diversões, os amigos, as farras, a família! A vida é cíclica! Logo eu os procurarei novamente, ainda que, desde já, lhes garanto que não será para sempre! A troca de posição também nos dá conhecimento. 
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 15/01/2017

Reeditado em 17/01/2017
Código do texto: T5882743 
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sábado, 14 de janeiro de 2017

ASSIM SE ACHA CULTURA ("Tudo que você é contra, te enfraquece. Tudo que você é a favor, te fortalece." — Wayne Dyer)

Aos domingos costumo ir à feira da praça da matriz da Senador Canedo, fico por ali até o sol esquentar, só compro alguma coisa, quando os feirantes das verduras abaixam os preços. Sentado à banquinha de revistas do meu amigo: Osvaldo. Fico assistindo ao movimento, então nessa ocasião, presenciei um incidente muito interessante: uma dupla de irmãos, vieram perguntando, por ali, quem poderia trocar 10 reais em duas de cinco. Era o dinheiro dos dois. Foi quando um dos senhores, o vendedor de espetinho, o que tem bons hábitos, se dispôs a ajudar o garoto e a garota, então ela se mostrando mais "esperta", ao mesmo tempo mostrou-se também ingrata, imediatamente devolveu ao senhor a nota por que estava com uma rasgadura de dois centímetros mais ou menos na dobra do meio. O senhor, sem graça e decepcionado, verificou se estávamos assistindo aquilo, ainda conseguiu pensar rapidamente como um professor e disse:
           — Já que você não quer, devolva-me as duas de cinco e dou-lhe a mesma nota de dez reais que me deu. E assim foi feito.
           Aqui todos nós aprendemos, pelo menos, cinco grandes lições para a vida, a primeira é a mesma que se aprende do lugar comum: "cavalo dado não se olha os dentes". E a segunda lição: quem faz um favor quer ser valorizado por ele. Nada é de graça!
             Eu continuei por ali, o suficiente para acompanhar o resultado final. Foram-se e trocaram o dinheiro em outro lugar. E, não demorou muito, os dois jovens voltaram, atraídos pelo cheiro suculento daqueles bem preparados espetinhos. O irmão já tinha gastado a parte dele, agora só restavam os cinco reais da mocinha. Ao retornar ao local, a abordagem foi indiferente, mas ela ainda me parecia arrogante, como se fosse um cliente com dinheiro suficiente para pagar o que pedir. E o vendedor não menos vendedor, atendendo com prestimosidade.
           — Quanto é um espetinho? A pergunta tocou animadamente os tímpanos daquele professor da vida com a cabeça esfumaçada dentro da nuvem que subia da churrasqueira, queimando a gordura que caía da carne na brasa viva.
           — Um é três reais e dois por cinco - disse ele.
            Então insistiu a garota salivando — pois me dê dois.
           Eu também estava salivando como cachorro diante de um daqueles assadores panorâmicos de frango, ao ver os espetinhos borbulhantes que o tal homem entregou para a jovem. Então, o clímax veio agora. Ela mostra-lhe uma nota de cinco reais com algumas palavras escrita à caneta, e o churrasqueiro se recusou a recebê-la e assim, com a mesma moeda, pagou-a, ou melhor, grudou nos espetinhos que já estavam na mão da menina e lhe disse:
            — Aquela nota um pouco rasgada que você recusou, quando troquei seu dinheiro, estava melhor que esta que você quer me passar agora. Dê-me aqui os espetinhos.
           Os garotos viraram as costas em retirada, e o meu fio de baba esticou-se até romper-se à altura do meu coração. E ardeu meu cérebro como aqueles espetinhos que voltaram para brasa. Saí dali construindo um pensamento: A desgraça do espertalhão é achar que todo mundo é bobo, sendo ele o único otário.
           Às vezes, temos de fechar os olhos para algumas coisas para ver outras, assim é o visionário de sucesso.
           Então, o jornaleiro da banca de revista, que comungava comigo os mesmos ensinamentos, no calor dos olhares atônitos, contou-me uma anedota ilustrativa, atribuída a Rui Barbosa: "O cachorro do Sabido Rui furtou uma linguiça do açougue. No dia seguinte, o Mestre foi comprar a carne de todos os dias. Então, ouviu do espertalhão açougueiro: — Seu Rui, quero lhe fazer uma consulta, se o senhor é açougueiro e meu cachorro pegasse uma linguiça de seu estabelecimento e a devorasse, o que o senhor faria?
           — Eu faria o dono do cachorro pagar!
           — Pois é, o seu cachorro pegou uma linguiça aqui de vinte reais.
           — Então vamos acertar, a consulta custa R $40, menos os R $20 da linguiça, você me deve Vinte ainda."
            A última lição daquela comédia, abstraí quando comparei o fato com a parábola: Quem quer fazer justiça com as próprias mãos, faça-a primeiro a si mesmo.
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 10/01/2017
Reeditado em 14/01/2017
Código do texto: T5878171
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