"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sexta-feira, 26 de maio de 2017

PREOCUPAÇÃO DE ELEITOR ("Não diga que a vitória está perdida. Tenha fé em Deus, tenha fé na vida. Tente outra vez!" — Raul Seixas)


CRÔNICA

PREOCUPAÇÃO DE ELEITOR ("Não diga que a vitória está perdida. Tenha fé em Deus, tenha fé na vida. Tente outra vez!" — Raul Seixas)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Era dia das eleições, saí para votar. Esse é um dia muito importante para fortalecer a cidadania. E, logo eu irei empreender uma viagem acertada novamente; escolher meu presidente. Daquela vez, fui escolher um vereador que me representasse por 4 anos, prefeito também me preocupava muito, era uma "bendita" obrigação! Mas, no momento, estou acometido por uma ansiedade descomunal, pelo desejo de fazer a diferença. Não vou negar que é um bom dia para indecisões também, mesmo que o desafio seja superar a dúvida, ela nunca acabará. Preciso de um distanciamento emocional e muita frieza para não ser dominado pelas emoções. Ainda que os interesses individuais falem mais alto, convém dispensar alguma atenção à coletividade, a fim de contribuir com a harmonia geral. Diz o senso comum que não se pode perder o voto. Isso já vem ocupando a minha mente: nada mais coerente do que conferir as pesquisas de intenção de voto! São confiáveis? Naquela votação, depois de tudo, cheguei diante da urna e o "00" gritou muito forte. Aliás, anularam-me na autenticação de minha presença. Espero que minhas digitais funcionem desta vez. 
             No fim do dia, após a comoção do pleito político, já na apuração, senti-me de alma lavada, cumpri o meu dever da parceria, pois tinha ido até o local de votação patrioticamente: compromisso cumprido
           Nessas ocasiões, sei que algumas perdas posso sofrer, ainda mais, com essa confissão; a ideia é de limpeza, pois o sabão leva restos de pele também. É uma dor necessária para quem confiou em mim! Lamento, eu perdi mais uma oportunidade! Como assim dizer, votei nulo, a urna eletrônica me ajudou, pois o mesário usou as digitais dele para abrir minha oportunidade, ou melhor, para desbloquear a urna para minha vez, por que os meus dedos não foram reconhecidos, então já que estou nulo, eu "anulei" meu voto, pois também, tinha minhas "digitais" discriminadas, quem escolhi para votar, era um ex-aluno, crendo que um professor deixa marcas profundas e duradouras; então, ele serve para me representar.  
            Deixemos de "gracinha", apenas estou com vergonha de dizer que votei deliberadamente no "Laranjinha"! Envergonhado não pela pessoa que ele é ou pela política que desempenha, mas pelo o resultado das urnas. Perdemos! Amanhã, estaremos mais maduros! Vamos procurar extrair o melhor dessa fase, principalmente satisfação pela vida que continua. Estou me certificando de que a pressão emocional não irá mesmo impedir-nos do sucesso no próximo pleito. Estamos juntos.  
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 01/11/2016
Reeditado em 26/05/2017
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domingo, 21 de maio de 2017

O DESASSOSSE(GADO) ("Hoje mergulho no desassossego! Vou solitário, individualista... na busca de uma revolução que seja só minha." — Kléber Novartes)



Crônica

O DESASSOSSE(GADO) ("Hoje mergulho no desassossego! Vou solitário, individualista... na busca de uma revolução que seja só minha." — Kléber Novartes)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            O tempo passa descontroladamente, por isso passou rapidamente aquela sexta feira prenúncio de um "gostoso" final de semana, como disse Nelson Rodrigues: "Sexta-feira é o dia em que a virtude prevarica".  E daqui, olhando para trás, vejo o outro lado de mim, junto aos meus inimigos vencidos querendo se divertir comigo, mas estou bem à frente. Ali, também, ficou minha musa, ainda que não me acompanhasse, está fazendo sinal de me espere ou simplesmente me mostrando o dedo do meio, talvez ficará por lá este fim de semana e outros mais. Depois, se me alcançar, voltará a me atormentar. Então, eu cá na solidão, do meu lado bom, procuro uma parceria que me ofereça a estrutura e a confiabilidade que tanto preciso para ser eu como um todo. O futuro me aguarda como sou, mas preciso crescer, recuso as concessões dele, quero dignidade! Embora as preocupações tenham também de estar presente, há uma maturação importante associada à superação de dificuldades. Disse Aristóteles: "O homem solitário é uma besta ou um deus". Eu sou um deus besta! Gosto da solidão, ela me faz bem! Preciso de melhor concentração para agir com a vida diária de forma reconstituinte. Vai ser preciso muitos finais de semana profícuos! 
            Agora mesmo, eu queria dar mais atenção para quem eu gostaria de amar. Mas, nunca amei ninguém e estou perdido! Apenas me sobrou a faísca do egoísmo de poder pensar só em mim mesmo! Pois, ainda, não foi possível conciliar as duas coisas: o amor a mim e aos outros, o passado e o presente; por isso, preciso desenvolver minhas habilidades e trazer à tona todo o meu potencial urgentemente. Quem sabe, encontrar-me novamente na porta de sua casa! E lhe dizer que estou consciente de meus limites e potencialidades, pedindo a sua mão. Tudo que vai, volta; o que sobe, desce. Tudo ciclicamente recomeça. 
           Todavia, mais antes, não tivesse tirado um momento para aprofundar esta reflexão acerca das experiências desassossegantes: Enlouquece-me a multidão. Não me realizo nem na vida pública e nem na vida privada. 
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 31/10/2016
Reeditado em 21/05/2017
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domingo, 14 de maio de 2017

DESCANSO SABÁTICO SEM RELIGIÃO ("É a verdade o que assombra, o descanso o que condena, a estupidez o que destrói..." Renato Russo).



Crônica

DESCANSO SABÁTICO SEM RELIGIÃO ("É a verdade o que assombra, o descanso o que condena, a estupidez o que destrói..." Renato Russo).

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Entardeceu o sábado, dia do senhor, mas para o professor é "dia letivo", isto é, dia de trabalho. Não posso estragar a espiritualidade de ninguém com a minha espirituosidade, fui ser profissional, apesar de chegar atrasado. Embora seja um encontro com as mães da escola, tudo apontava para um período de complicada convivência com a forte personalidade das pessoas mundanas; e, portanto, gestão de conflitos é preciso. Logo na entrada, vi uma mãe brigando com a porteira servente, porque o portão estava fechado, ela chegou cedo demais. Porém, fiz a intercessão, em vez de bater de frente e me envolver em disputas, fui buscar a unidade em prol de interesses comuns. Geralmente, no sábado, aparece algum bêbado pedindo atenção e cuidado, que faz do mesmo um dia missionário, mas não foi o caso. E, da mesma forma, tomei cuidado para não exigir demais; nem de mim, nem dos outros. Não quis ser mais um de personalidade forte, intransigente... E não me venham, os mal intencionados, falar "fezes", pois estou com a paciência curta!
            Ainda, hoje, mesmo estando em companhia dos colegas de trabalho e distante do meu aconchego, minha casa se revelou mais atraente e prazerosa, um oásis de descanso e diversão solitária. Normalmente, gosto deste ambiente doméstico, mas, pensando bem, trabalhando secularmente no sábado, como na agitação dos outros dias da semana, não faz a diferença. Todavia, se um lar é pessoas se confraternizando, só posso usufruir dum lar desse jeito no trabalho. Sendo assim, o dia valeu a pena. Não por muito tempo, e viva este sábado no esquecimento!
          Lembrando do final do período matutino, recebemos a visita de um fiscal da Secretaria de Educação para verificar a realização dos trabalhos credenciadores do dia letivo. Por que os profissionais das unidades escolares precisam ser vigiados num dia como esse que tínhamos compromisso com as mães, pois era a comemoração de seu dia! Os funcionários de uma escola nunca serão profissionais de verdade, se precisam ser vigiados como se faz a "trambiqueiros". Bastam somente os beneficiados testemunharem a nosso favor. A avaliação ideal é feita por quem? Então, disse uma Mãe que esteve presente, não daquelas "barraqueiras", mas Dona Leila Maria: "Hoje de manhã estive na festinha das mães, na escola, confesso que fiquei apaixonada pela organização dos gestores e professores em pleno sábado de manhã, fazendo festa para nós mães! Fiquei super feliz em saber que meu filho está numa escola muito boa, organizada; tem ordem. Devemos dar valor nas pessoas que fazem as coisas para gente com tanto carinho e atenção. Quero agradecer aqui imensamente Siderlândia Lauro, Edileusa Soares de Souza, Ronne Santos, Claudeci Andrade, senhor Ramiro, Wagner, Alba, Regina Célia Ribeiro e demais pessoal da escola João Pereira dos Santos, obrigado pela competência de vocês, estava tudo muito lindo e perfeito, sinto-me feliz em fazer parte dessa família, quem não foi, perdeu, estava maravilhoso."
           É por essas e outras tantas razões que não precisamos ser vigiados, policiados, controlados e observados com desconfiança. Protejam-nos somente dos marginais.
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 31/10/2016
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sexta-feira, 5 de maio de 2017

PROFESSORES A FACADAS ("O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente." — Mahatma Gandhi).



Crônica

PROFESSORES À FACADA ("O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente." — Mahatma Gandhi).

Por Claudeci Ferreira de Andrade

             Hoje, já findando a quinta-feira, e eu postando essa revoltante notícia que li no DM, que uma professora é assassinada, dentro de sua própria casa, por um ex-aluno, em Inhumas: Cleide Aparecida dos Santos, 60 anos de idade. A golpes de faca. O sujeito de 24 anos disse que decidiu matar a professora porque, anos atrás, ela teria mandado ele várias vezes para a sala da direção. (http://impresso.dm.com.br/edicao/20220825/pagina/2) — acessado dia 25/08/2022. 
            Em quase toda reunião pedagógica na escola, levei facadas, porque as palavras ferem; escuto "piadinhas" do dirigente, dizendo: — Tem professor aqui que dá aulas para "grupinho". Tomo isso mais como acusação e menos como orientação! Sempre dei aulas sim, em salas superlotadas, para quem quer estudar. A diretora condena-me por isso, mas não me diz nada coerente e funcional sobre o que fazer para conter os que estão lá para me atrapalhar. Gastar o tempo da aula, chamando a atenção dos carentes de atenção, não é muito promissor. Se colocar o aluno conversador e irreverente para fora, corro sérios riscos! E não tendo onde vão ficar, a coordenadora o faz assinar uma folha, lá, e ele retornará para aquela aula, ainda mais gabola, "com mais sete demônios": revoltado e xingando as normas da escola, a coordenadora e o professor. Então, continuo falando a todos mesmo sem ser ouvido; porém, convido os poucos que ainda valorizam a minha aula para se sentarem à frente, escutando-me bem. Entretanto, a diretora insiste em me condenar, colocando os bem-comportados nas cadeiras de trás, cedendo os assentos da frente para os indisciplinados. Será se os pais daqueles alunos bons me condenariam? E os pais dos descompromissados, dali, diriam o quê? Estes, eu sei exatamente o que diriam, pois são os mal-educados de casa, como já falei, carentes de atenção, irresponsáveis, que eu os ignoro no fundo da sala de aula, que reclamam, culpam seu professor por suas notas baixas e seus fracassos. Todavia há quem os escute, cúmplices, "direitos humanos". Quem dá esmola ao bêbado para embriagar-se é tão culpado, pela destruição dos bons costumes sociais, como o dito cujo, destruidor de si mesmo. "Ganhar sem trabalhar pode ser bom para o bolso. Mas, é péssimo para o caráter". — Antônio Ermirio de Moraes — lido no DM de 27/08/2022. ...Eu estou profetizando o colapso da escola pública há décadas, mas o sistema educacional continua enganando os alunos e a si próprio que vive bem. O pior é que eles gostam.
           O método usado pela escola para não perder aluno, não é viável à estabilidade da Unidade Escolar, porque dói mais colocá-los para fora, me indispondo com eles, correndo riscos de morte, levar facada, porque a escola que usa iscas (lanche) atrai muitos marginais, desafiadores das normas sociais e da autoridade do professor. Digo marginais, baseando-me no fato de que roubam o tempo a oportunidade, violando o direito dos outros sem nenhum peso de consciência. A escola veste qualquer um com o seu uniforme, angariando volume em suas estatísticas ou pensando em lucro, mas enquanto delinquentes disfarçados de alunos agregam em número, destroem em qualidade. Aí, somos obrigados a ministrar aulas para quem não quer, comprometendo e invalidando qualquer didática do melhor professor que seja. Não há professor bom para aluno ruim.
                      Para sabermos o futuro do sistema educacional público é só acompanhar atentamente o que está acontecendo à igreja e à família: Escárnio e moldura para programas humorísticos de sucesso.
Kllawdessy Ferreira
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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 31/10/2016

Reeditado em 05/05/2017

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domingo, 30 de abril de 2017

SEM SUPERAÇÃO ("Aposentadoria: um dia você chega lá. Ou por bem ou por mal." — Rutra Larama)

SEM SUPERAÇÃO ("Aposentadoria: um dia você chega lá. Ou por bem ou por mal." — Rutra Larama)

Eu já nas vésperas da aposentadoria, ainda não aprendi o suficiente sobre burocracia. Já tentei algumas vezes, mas sempre me é apresentado um empecilho (idade, tempo de serviço, documentos ...). Parece-me que estou à mercê do escrutinador bipolar.

O incoerente mesmo são as pessoas me perguntarem por que eu não me aposentei ainda; ora, mas estas não querem realmente me ver aposentado. Os embaraços são tantos que, às vezes, penso que é melhor morrer trabalhando, com os "carniceiros" cobrando qualidade de um solo que eles queimaram, do que a tarefa demasiadamente dispendiosa, de correr atrás de documentos, do que é óbvio, para o idoso que já deu o que tinha de dar. Pois:

"Ando devagar, porque já tive pressa

E levo esse sorriso, porque já chorei demais,

Cada um de nós compõe a sua história,

Cada ser em si carrega o dom de ser capaz,

de ser feliz." — (Almir Sater).

sexta-feira, 21 de abril de 2017

TODO HOMEM JÁ FOI MULHER ("Ser um homem feminino/Não fere o meu lado masculino/Se Deus é menina e menino/Sou Masculino e Feminino..."- Pepeu Gomes.)

   
     

Crônica

TODO HOMEM JÁ FOI MULHER ("Ser um homem feminino/Não fere o meu lado masculino/Se Deus é menina e menino/Sou Masculino e Feminino..."- Pepeu Gomes.)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Quem tem o coração carregado de sofrimento e dor? Quem vive se metendo em brigas e confusões? Quem está sempre machucado? Quem está sempre com os olhos inchados? Não são só os bêbados, mas também os embriagados de paixão carnal, dançando na chuva se machucam! Cambaleantes no meio das trevas, em busca dos vaga-lumes de bunda colorida e lampejos demorados, também se machucam. Quando se bate em um bêbado desses, é deprimente e pior, quando se apanha de um deles! O mais confuso dos homens bate em homossexuais e apanha de mulher. Eu sempre quis ser um homem forte, e agora que me encontro encorajado, o amadurecimento vem me ensinando a ter mais e mais força espiritual. Nesse momento, descobri através de Friedrich Nietzsche que: "É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela." Por isso, digo como o apóstolo Paulo: "...quando estou fraco, então sou forte..." (2Cor 12:10 BV). Nessa situação, uma voz assexuada me disse: "Você não tem mais idade para brincar de esconde-esconde, mas eu vou lhe 'pegar'", como assim? Em tal caso, infelizmente tenho que me defender com as palavras de Augusto Branco: "Receio estar vivendo num tempo em que para amar uma alma feminina terei de namorar um homem e que para demonstrar masculinidade terei de agir como mulher... Pepeu Gomes que o diga: "Ser um homem feminino/Não fere o meu lado masculino/Se Deus é menina e menino/Sou Masculino e Feminino..."
             Bem ... Não basta que o mundo vá de cabeça para baixo, e termine no avesso: Se os homens estão liberando seu lado feminino, as mulheres hoje em dia bebem quase o mesmo que o homem! Não se pode ignorar que a luta evangélica está sendo em vão. Pelo menos, eu possa, no final, cantar o refrão com o Chico César de sua canção: Mulher Eu Sei — "Eu sei como pisar/No coração de uma mulher/Já fui mulher eu sei/Já fui mulher eu sei..." Na gestação todo mundo foi sua própria mãe.        
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 20/10/2016
Reeditado em 21/04/2017
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sexta-feira, 14 de abril de 2017

A CRIANÇA INTERIOR TAMBÉM ENVELHECEU ("O que é um adulto? Uma criança de idade." — (Simone de Beauvoir)


         

Crônica

A CRIANÇA INTERIOR TAMBÉM ENVELHECEU ("O que é um adulto? Uma criança de idade." — (Simone de Beauvoir)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Hoje, Dia das Crianças, vou buscar a minha bem  profundo no interior do meu ser; é um dia de sensibilidade e encanto, podemos até mesmo receber alguma experiência de fé pela comunhão cósmica. Porém, não gosto dessas aparições; lutei muito para abandonar as características de criança, não gosto delas: Desistem facilmente; total Inteligência emocional, cem por cento emotivas; Choram diante das decepções, atitude negativa; Muito medo; Curiosas demais; Dependentes; Amorais; Egoístas; Ingratas... Agora me alimento de coisas sólidas liquefeitas. Quem dera fosse mais um Dia dos Idosos! Sobre minha pele grossa está traçado o mapa das vitórias alcançadas, porém eu teria muitas coisas novas para lhe dizer, porque ser criança é fácil para todos, ser jovem é fácil para muitos, mas, idoso é fácil somente para os escolhidos: É uma missão ajudada. Comemore a sua ilusão por carregar a interpretação do senso comum, repetindo, e repetindo que quem não se tornar como uma criança não entrará no reino dos céus (Mt 18:2-10). Eu parafraseio o versículo dizendo que quem não se tornar um idoso não pode entrar no reino dos céus; pois quem morre cedo pecou gravemente, não merecia a vida, quem não merece a vida não merece o céu. Afirmo veemente que viver muitos anos já considero o desfrutar das bençãos do céu.
           Quero aproveitar muito bem cada momento deste resto de vida com os amigos de infância. Embora alguns sejam fantasmas apenas, sei que neste dia o convívio com as lembranças deles será muito agradável e será ótimo fazer durar pouco este encontro relâmpago! Porque já não importa mais os festejos, pois a vida e os sabores já estão desbotados! Detesto também bar e feiras, são lugares tumultuados. E também não sou de briga. Até porque, eu já aprendi a lidar com as imperfeições e fraquezas dos outros. 
           O mundo anda muito violento! Afinal, sou sempre muito sensível ao que minhas companhias acham, pensam e falam. Com riscos de, sem querer, acabar fazendo o que não quero e também nem o que acredito, apenas para agradar outras pessoas. Tudo isso me custará caro, mas se a oportunidade não valer a pena comigo, que vão todos ao seu próprio interior e se se visite, pois é muito importante! "De vez em quando você tem que fazer uma pausa e visitar a si mesmo." (Audrey Giorgi).

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Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 30/10/2016
Reeditado em 14/04/2017
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sábado, 8 de abril de 2017

BOLSONARO MANDOU O SOL MARCHAR! ("Que adiantou o horário de verão? Verão o tamanho do aumento da conta da luz..."— DMarry)



Crônica

BOLSONARO MANDOU O SOL MARCHAR! ("Que adiantou o horário de verão? Verão o tamanho do aumento da conta da luz..."— DMarry)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Hoje, já é segunda feira, NAS PRIMEIRAS HORAS DO horário de verão, ainda é domingo em meu relógio. MAIS UMA VEZ, essa aflição causa-me uma enorme ruptura emocional. É como conhecer uma nova pessoa estranha ou estar em um lugar que nunca foi. Mas, Deus é mais! Aqui, apenas esperando a poeira baixar do burburinho dos avessos, estou meio desconfiado, sobretudo ainda vibrando com a última alegria que não quer reconhecer seu lugar: Ontem, ACORDEI TARDE! Hoje, devo pegar a luz do dia já no emprego. Pela tarde, tenho tempo ainda em claro para praticar uma caminhada ao ar livre, porém quando me apercebo já são 19h. Perdi muito tempo nisso! Vou precisar de organização e bom senso para estabilizar a rotina que doravante começa. Vou escolher prioridades, de modo que possa reduzir a sobrecarga, o objetivo é ter um uso qualitativo do meu tempo e minhas ações... pois sempre tenho a sensação que estou atrasado.
           Do que adianta tanto sacrifício para economizar energia, se falta luz elétrica, quase toda semana, fazendo reparos na rede pública! Eu replico o que disse Norma Aparecida Silveira Moraes, sinto-me assim: "Odeio horário de verão, as manhãs voam, a gente não consegue fazer nada. Tudo muda, muitas vezes, fico perdida até com o horário da alimentação. Não consigo mais almoçar como deveria, e nem jantar, como pouco e vou passando com frutas ou café com leite." O QUE OS POLÍTICOS NÃO SABEM É QUE ESTÃO INDO NA CONTRAMÃO DO "PÃO E CIRCO".
           Alguém por acaso está pensando na saúde e bem estar do cidadão contribuinte? Mas, a consequência da mudança de horário, para a grande maioria, são imagens de sonolência, irritabilidade e mau humor, especialmente na parte da manhã. Os hormônios são regulados pelo ritmo do dia, pelo brilho do sol e pela escuridão da noite. NÃO MAIS OS ASTROS NOS REGEM, MAS UNICAMENTE O RELÓGIO.
           O sonolento não raciocina bem e é isso que os políticos querem: lesados dorminhocos. AGRADECIDO AO GOVERNO BOLSONARO que fez a manhã do mesmo tamanho da tarde. O sol voltou a ser o astro rei; o comandante do dia todo. 



Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 29/10/2016

Reeditado em 08/04/2017

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sexta-feira, 31 de março de 2017

ACABE LOGO COM ISSO, JÉSSICA! ("O amor platônico é um castigo que a mente deve sofrer pela inocência do coração." — Leonard Cebin)


Crônica

ACABE LOGO COM ISSO, JÉSSICA! ("O amor platônico é um castigo que a mente deve sofrer pela inocência do coração." — Leonard Cebin)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Hoje, a minha noite de domingo começou normal, logo começa chover, então VISUALIZEI a Jéssica, vindo com a brisa úmida; por que não se aquieta por lá? O que está a fazer, não é Jéssica? Pois é, por aqui, não há nada ao meu redor que não tenha terminado em "pizza"; agora, há só um vazio em minha cabeça, nessa escuridão cheia de pontos de luz, por isso faço minhas as palavras de Florbela Espanca: "Gosto da noite imensa, triste, preta, como esta estranha borboleta que eu sinto sempre a voltejar em mim!..." Todavia, parece-me que não estou preparado para lidar com os desafios que ajudam a resolver o meu caos interior. Por que eu ainda preciso de um olhar amigo, mais atento a vislumbrar? Quem dera, ela pudesse perceber, em mim, algumas virtudes que merecessem algum elogio. Porém, ela não é generosa, as suas ofertas são restritas, e não me oferece o que quero. Se fico isolado, sou obrigado a ouvir meus próprios pensamentos, por isso mesmo, a levo para onde vou. Estratégico mesmo, de minha parte, seria então eu ser menos reativo, para não assustá-la. De qualquer maneira, o encontro com alguém sempre me faz melhor, mesmo que seja um fantasma.
            Agora, na sequência, está amanhecendo mais uma segunda-feira e sem fazer nada, não que eu não tenha nada para fazer; são férias, e, no momento, prefiro falar sobre o meu amor platônico por Jéssica (figura mitológica dos meus sonhos). Eu tenho uma Jéssica, sim, em meus pensamentos, e eu lhe aconselho a ter uma também. Assim, estaremos sempre atentos às perseguições de algum rival ou dono(a) de mulher, mas se já é dia, tenho esperança, visto que é a última que morre. Que as coisas sejam organizadas na memória para essa viagem fantasiosa, porém cheia de obstáculos também fictícios. Todavia, para meu propósito, valeria a pena resistir às inesperadas dificuldades: prefiro a morte ao esquecimento de Jéssica! Mas, oh, entretanto não posso deixar que minhas emoções assumam meus objetivos. Claro que estou sendo subjetivo sobre o assunto. Dói-me mais a certeza de está sendo claro e verdadeiro, para torná-la mais facilmente palpável do que ouvir as opiniões dos outros a meu respeito, tachando-me de doido.   
             À minha Jéssica "platônica", aceite meu estado físico. Mesmo quando eu minto, minhas palavras mentirosas não mentem - elas dizem a verdade sobre meu coração sinestésico. Então, essa Jéssica impossível faz a minha mente noturna com maldade, ou melhor, cheia de ressentimentos e frustrações. Eu doente da síndrome pós-traumática pela vida que me sonega tudo, morro de esquizofrenia. Os saudáveis dizem: "Quando o assunto é amor, não se manda no coração". Outros ainda: QUEM VÊ CARA NÃO VÊ CORAÇÃO: MENTIRA! PREFIRO CRER QUE A BOCA FALA DO QUE O CORAÇÃO ESTÁ CHEIO. De que material é seu coração, Jéssica? "Se você caiu na bobagem de ser orgulhosa, se planejou fazer o mal a alguém, tenha vergonha de si mesma e arrependa-se" (Pv 30:32 BV).
Kllawdessy Ferreira


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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 29/10/2016

Reeditado em 31/03/2017

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sexta-feira, 24 de março de 2017

INSIGHT ("A forma como tratamos os outros não diz nada sobre os outros, mas diz muito sobre nós mesmos." —Silvanaldo Bezerra)


Crônica

INSIGHT ("A forma como tratamos os outros não diz nada sobre os outros, mas diz muito sobre nós mesmos." —Silvanaldo Bezerra)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Já dizia o grande cantor, Raul Seixas: "Hoje é domingo/Missa e praia/Céu de anil..." Mas, eu com a segunda feira no rosto, e a cabeça cheia de demanda, não posso dizer o mesmo. Não tem aula, mas tenho que ir para aquela reunião de "planejamento na escola". Ali se "lava roupa suja", e o sabão é justamente uma combinação de criatividade e poder! Todos escutam calmamente o desaforado: "o tem gente aqui..." É minha insana observação, e quando foi diferente? 
           À noitinha, volto para casa, aqui me envolvo em outra dinâmica: a doméstica, pensando e alimentando o desejo de fazer as coisas de forma diferente, para fazer possíveis alterações que contribuam para uma vida melhor, todavia os traumas não me deixam. Já estou preocupado que chegue logo o próximo fim de semana para eu ficar em casa cozinhando qualquer coisa em fogo baixo, quem sabe eu queira escrever uma crônica expressando a extensão dessa angustia. Porém, ainda não me apareceu nenhum anjo, talvez até sexta feira, eu possa ter algum "insight" para escrever o tal texto maravilhoso o qual me refiro.
           Então, para finalizar bem este domingo, pedi uma pizza acompanhada de refrigerante. E assim estaria dizendo para mim mesmo que se morrer esta semana, morro satisfeito com a barriga cheia de pecado: muito açúcar e Coca-Cola. Sem observar os limites do orçamento, gastei R$ 100,00 de uma tacada só! Talvez isso me sirva de certeza e segurança que estou usufruindo do meu trabalho. Preciso me livrar deste peso pesado na consciência! 
           Mas, a minha reclamação é ampla e no momento eu não queria pagar para todos ou por tudo, tira-me dessa vaquinha magra das profecias. Já convivo muito bem com a exclusão social por causa da estética. 
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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 29/10/2016
Reeditado em 24/03/2017
Código do texto: T5806592
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