"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 27 de janeiro de 2018

RE(PUT[A)ÇÃO] ("Mas se ninguém é perfeito, porque minha imperfeição chama tanta atenção?" — Leonardo Lopes)



Crônica

RE(PUT[A)ÇÃO] ("Mas se ninguém é perfeito, porque minha imperfeição chama tanta atenção?" — Leonardo Lopes)

            Não julgue os outros, pois quem maltrata a reputação dos outros contamina a sua própria. Fortaleça seus valores em vez de se envolver na maldade alheia. A influência silenciosa é poderosa e produz ruído apenas quando inspirando para uma realização maligna. Coma o cérebro das pessoas, não suas fezes, e assim estará fazendo algo de bom por você e pelos outros.
           Há quem diga que aprendemos com os erros dos outros, embora seja importante aprender com os erros dos outros, devemos nos concentrar em encontrar as lições positivas mais difíceis de aprender. Apesar de ser próprio do ser humano se concentrar nos aspectos negativos das coisas, é importante lembrar que existem muitos aspectos positivos que muitas vezes passam despercebidos. Focar apenas nos aspectos negativos pode levar a uma visão pessimista e limitada da realidade. "Numa grande alma, tudo é grande". — Blaise Pascal. 
             O professor influencia e deve ser um exemplo ético e responsável, valorizando suas ações e palavras. Deve escrever antes de exigir bons textos de seus alunos, ler para ser lido e aprender com perspectivas diferentes. Assim, pode inspirar um ambiente positivo e melhorar aqueles ao seu redor.
           Para exercer a dignidade humana, é importante doar favores em vez de apenas recebê-los. Ser uma boa pessoa não significa ser perfeito, mas dar bom exemplo apesar de suas imperfeições. Os líderes são líderes mais através do exemplo do que através do poder, como afirmou Tácito. Portanto, presentes de "amigo secreto" não são satisfatórios para exercer a dignidade humana.
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 10/09/2009

Reeditado em 27/01/2018
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sábado, 20 de janeiro de 2018

JOGANDO LIXO NO QUINTAL ALHEIO ("A magnificência de um relacionamento sagrado se despedaça nos recifes dos conflitos egocêntricos triviais." — Deepak Chopra)



Crônica

JOGANDO LIXO NO QUINTAL ALHEIO

 ("A magnificência de um relacionamento sagrado se despedaça nos recifes dos conflitos egocêntricos triviais." — Deepak Chopra)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Esta crônica discute o problema do lixo jogado no terreno de outras pessoas, seja por falta de consciência, preguiça de acessar o serviço de coleta de lixo, ou como forma de desafio. Eu reconheço a possibilidade de tomar medidas legais junto à justiça, mas também entendo que alguns indivíduos têm falta de caráter e sensatez. Portanto, não quero ser inflexível e admito que algumas pessoas podem não ter muito a oferecer além do lixo.
           Os violadores de propriedade alheia, geralmente são vizinhos sem formação acadêmica. Mas, existem várias razões que podem levar uma pessoa a jogar lixo no lote dos outros. Alguns indivíduos podem não ter um senso de responsabilidade social e podem não se importar com os outros ou com o meio ambiente. Além disso, eles podem não saber que esse comportamento é inadequado. Outros podem não ter conhecimento ou compreensão dos impactos negativos do descarte inadequado de resíduos. Há também aqueles que podem agir dessa maneira como uma forma de provocação ou vingança: os sem caráter. É importante abordar o problema e tentar encontrar uma solução construtiva para evitar esses comportamentos prejudiciais. 
          Sei que posso  mover ação comunitária, pelo JEC Juizado Especial Cível (pequenas causas e sem advogado) e fotografias e testemunhas são provas válidas para o processo que mencionei, seria muito fácil, porém o que eu devo reconhecer e determinar aqui é a falta de Caráter das pessoas que não assumem o compromisso social, são manipuladoras, arrogantes, hipócritas, discriminatórias, sem obrigação com as dívidas, traidoras; por último, são pessoas falsas. O que eu não vou fazer é tomar o veneno que elas me dão, e agir cuidadosamente para não exigir demais de quem não tem muito a oferecer, apenas damos o que possuímos de mais importante para as pessoas: Uns só tem Lixo para oferecer aos vizinhos! 
            Não quero ser mais um de personalidade forte, intransigente... E não me venham, os mal-intencionados, com sua contribuição social recusável: Mais LIXO. 
            Cuidar da saúde e cuidar do planeta são dois desafios importantes e interconectados. Da mesma forma, as escolhas que fazemos em relação à preservação dos recursos naturais, redução de resíduos, uso de energia limpa e transporte sustentável também podem ter um impacto positivo na nossa saúde e bem-estar, bem como no de outras espécies que habitam o planeta conosco. É importante lembrar que cuidar do planeta também significa cuidar de nós mesmos e das gerações futuras. (CiFA
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 04/11/2016
Reeditado em 20/01/2018
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sábado, 13 de janeiro de 2018

EU, CONSELHEIRO DE MIM MESMO! ("Tornei-me conselheiro dos humildes e desprezado fui por todos aqueles que se dizia ser sábios. Eis o destino e a sina de um conselheiro." — Miguel Westerberg)



Crônica

EU, CONSELHEIRO DE MIM MESMO! ("Tornei-me conselheiro dos humildes e desprezado fui por todos aqueles que se dizia ser sábios. Eis o destino e a sina de um conselheiro." —  Miguel Westerberg)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

             Sou um conselheiro sem valor, lidando com influências negativas, buscando reconhecimento e fornecendo orientação para aqueles que não a querem. Enfrentando dificuldade em contornar diferenças ideológicas e, por cima, cuidando para evitar a aparência do mal. Ser professor ainda é gratificante?
           Minhas semanas têm sido movimentadas, não cheias de diversão, mas estou sempre repensando projetos que fracassaram, na escola é um projeto atrás do outro... ali, estou sempre lidando com agressores da minha reputação. Busco reconhecimento e forneço orientações, mas eu mesmo sou quem precisa de conselho. Será que ainda há esperança para mim?
            Minhas esperanças e expectativas estão diminuindo. É difícil dedicar-me com empenho total ao trabalho, devido impedimentos alheios; fico o tempo todo tentando aprender a crescer, mas com pouca esperança de sucesso, eles são muitos. Será que vale a pena recuperar minha credibilidade social? 
           Então um Anjo de luz me disse no meio da noite: para recuperar a credibilidade, inclue buscar ativamente feedback e críticas construtivas, estar disposto a aprender e crescer, e fazer um esforço consciente para se comunicar de maneira clara e eficaz com as pessoas. Também é essencial focar em desenvolver relacionamentos positivos com aqueles ao seu redor e manter uma ética de trabalho forte. Continue avançando em direção aos seus objetivos sem desistir! 
             "Se conselho fosse bom não se dava, vendia." 
            
            
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 04/11/2016

Reeditado em 13/01/2018
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domingo, 7 de janeiro de 2018

POPULARIDADE NÃO É PODER ("A fama é um vapor, a popularidade um acidente e a riqueza tem asas. Eterno mesmo, somente o caráter." — Horace Greeley)



Crônica

POPULARIDADE NÃO É PODER ("A fama é um vapor, a popularidade um acidente e a riqueza tem asas. Eterno mesmo, somente o caráter." — Horace Greeley)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

             Estou em um momento de reflexão sobre minha vida e sinto que preciso de ajuda para lidar com isso. Acredito que a felicidade pode ser adquirida com dinheiro, mas infelizmente não o possuo. Ao mesmo tempo, reconheço a importância do conhecimento e da interação social para alcançá-la; mas, em todo caso, preciso de dinheiro. Tenho ponderado sobre a minha carreira de baixa remuneração. Sei que é importante estar aberto a novas ideias e opiniões, mas isso não é tudo. Estou buscando maneiras de ampliar meus horizontes, mas tem sido difícil. Talvez eu precise mudar minha perspectiva e abordagem para encontrar a felicidade que tanto desejo.
           Hoje é mais um dia triste, amarrado de corda, minha alma está procurando uma saída, cura e subsídio. Ou melhor, estou numa crise existencial perceptível, como já falei, meu espírito está doente. Preciso dos medicamentos corretos. Estes medicamentos podem ser um conselho, um amigo, uma mão estendida; enfim, podem ir além de coisas materiais e palpáveis. Porém, o Mário Quintana já falou por mim: "Não tenho vergonha de dizer que estou triste, Não dessa tristeza ignominiosa dos que, em vez de se matarem, fazem poemas: Estou triste por que vocês são burros e feios e não morrem nunca..." Não queria ofendê-los, é que meu senso de individualidade está bastante elevado, portanto, vibrando num extremo qualquer! Mas, não vou me descuidar dos interesses coletivos e quero me mostrar colaborativo. Venha me ajudar a desatar alguns nós...
               Hoje é um dia especial, com o início das festas juninas, que trazem sonhos à tona! Eu já estou preparado para a ocasião, usando minha calça xadrez. Logo cedo, participei da parada cívica em comemoração ao aniversário da minha cidade, Senador Canedo, buscando o convívio com familiares, amigos e conhecidos. Ali, recebi cumprimentos como professor respeitado, o que me enchia de entusiasmo profissional. No entanto, agora, nesta reflexão, sinto-me triste, pois percebi que minha reputação sofreu uma queda significativa, deixando-me desanimado; eles são falsos.
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 04/11/2016
Reeditado em 07/01/2018
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sábado, 30 de dezembro de 2017

ESPERANDO BOAS NOTÍCIAS ("Noticias boas estão se tornando raridades" — (Vinicius Bispo Amorim)



Crônica

ESPERANDO BOAS NOTÍCIAS ("Noticias boas estão se tornando raridades" — (Vinicius Bispo Amorim)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Este é o dia mais importante do mês de dezembro. Nada novo, só algumas retrospectivas de tudo de ruim que aconteceu durante o ano findo. Rimos da miséria dos outros, de certa forma, isso nos dá alegria, porque não foi conosco. A cidade envolta em luzes coloridas, é Natal, o povo canta! E eu aqui escutando os estrondos dos fogos da meia noite do lendário dia 25, de olhos bem arregalados. Entro em estado de depressão, recorro às redes sociais, esperando que os outros me compreendam e se aproximem. Sim, e vai ser assim, porque minha doença já está enraizada. O meu desafio para esta festividade é de me expressar como eu gosto: Quieto em meu canto. Agora se vier alguém, a gente "viaja" junto!
           Ao entardecer do Natal, e eu ainda aguardando boas notícias. Nada! Eu queria avaliar, comprar e negociar. Mas, não teve como fugir da rotina! Resta-me ter paciência, mais um pouco, duro é ver o Papai Noel em meio a esta escuridão densa do meu quarto, que me faz zunir os ouvidos. Sinto medo, talvez o medo do rio antes de entrar no mar! Então as palavras de Osho me confortam: "Dizem que antes de um rio entrar no mar, ele treme de medo. Olha para trás, para toda a jornada que percorreu, para os cumes, as montanhas, para o longo caminho sinuoso que trilhou através de florestas e povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto, que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre. Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência. O rio precisa de se arriscar e entrar no oceano. E somente quando ele entrar no oceano é que o medo desaparece, porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas de tornar-se oceano." Mesmo que o dom da paciência e da espera se destaque é inútil esperar demais pelo caminho. Porém, no mar, "Se você não se atrasar demais, posso lhe esperar por toda a minha vida." (Oscar Wilde).
           O melhor para mim neste momento é deixar o barco correr para fechar o dia com chave de ouro. Vai ser mais proveitoso e menos traumático deixar que tudo aconteça sem fazer resistência. Mudanças automáticas deixam marcas, quando nos transformam! Deus não se importa comigo de forma particularizada, senão eu estaria em melhor condição que você. Quem tem a semelhança de Seu Deus é assim para defendê-Lo. Na verdade, eu tenho apenas sua semelhança, não a de Deus! Porque você me dar presente no natal de Jesus, e Ele não me tira do abismo último!
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 04/11/2016

Reeditado em 30/12/2017
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sábado, 23 de dezembro de 2017

UM PROFESSOR AVALIA MELHOR QUE O OUTRO? ("Circunstâncias adversas me forçaram a uma inegável revisão de critérios e valores". — Capitão Jack Sparrow)



Crônica

UM PROFESSOR AVALIA MELHOR QUE O OUTRO?

 ("Circunstâncias adversas me forçaram a uma inegável revisão de critérios e valores". — Capitão Jack Sparrow)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Existe uma baliza negativa no ensino fundamental, enquanto um professor catedrático em sua disciplina depender dos outros para a avaliar seu aluno, ele é só um dente podre na boca do "gigante", que não pode dormir, pois os dentes estragados doem muito. Que os deuses acelerem o processo de reação corrosiva, provocando a dor criativa que talvez leve o Gigante a precisar manter-se desperto. Como podem eles (conselho de classe) atribuir-lhe a nota que eu não gostaria? Porque eu ali sou somente um voto! Qualquer bom professor sabe que um aluno pode ter um bom desempenho em um componente curricular e ter empatia ao professor; em outra disciplina, ser fraco e não gostar de seu professor. 
           Enquanto, a Bíblia condena os julgamentos humanos, a profissão de professor dá-nos o direito de praticá-lo com colegas e alunos, mas somente uma análise do desempenho acadêmico, diga-se de passagem. Sem nos causar estranheza, é de tanto nos preocuparmos com a vida alheia, e não acadêmica, que nos esquecemos completamente da nossa, e o caráter vai junto. Adquirindo a doença dos deuses: o livre-arbítrio dá o empoderamento para realizar a justiça com as próprias mãos. Passamos a vomitar opiniões abundantemente, mesmo sem ninguém pedi-las. Quando se afirma que professor é formador de opinião, qual tipo de opinião está sendo formada? Lá têm militantes, ativistas de todas as naturezas. Se o sistema educacional requer postura técnica, no mínimo, espera-se dele critérios justos e coerentes. O que leva colegas de trabalho a brigar para serem "misericordiosos" ou carrascos nas avaliações? Uns são chicotes; outros, veludos, divergindo-se só pelo prazer de aparecer ou meramente seguindo a conveniência. Um mesmo argumento sentimentalista ou não, na boca de um professor mercenário, serve tanto para justificar, ora a aprovação, ora a reprovação! E isso é bem explorado atualmente nesses conselhos!
             Já que sou só mais um na escola, não tenho nem mesmo o direito de escolher os conteúdos a serem ensinados, minha metodologia é supervisionada, até a merendeira pergunta sarcasticamente pelos os alunos que não consigo forçá-los a ficar na classe para o lanche ser servido; o smartphone de câmera ligada, na mão do aluno, impõe-me o medo da denúncia ameaçadora. Então que não me tire o direito de, pelo menos, atribuir uma nota "vingativa", seguindo critérios que julgo justos a alunos infrutíferos e desrespeitosos.
           Todavia, a intimidação dos pais "barraqueiros" e superiores monopolizadores faz-me abrir mão de mim mesmo, ou melhor, de meus princípios morais e éticos para recorrer a cumplicidade dos colegas, pois se decido sozinho, a culpa é minha, quando meu carro foi riscado e com pneus furados por alunos reprovados. Por isso, na verdade, não quero que acabe o conselho de classe, é ali que dividimos as responsabilidades para posteriormente diluirmos a nossa culpa entre todos, caso se agravem as consequências dos erros da avaliação. 
           Então, vou e volto nessa ideia, perdi também até a minha capacidade de ser autônomo em meu professorado: submisso para ganhar a sobrevivência. Como se não bastasse pretender ensinar a quem não quer aprender conteúdos considerados inúteis por eles, ainda tenho que aceitar a avaliação da concorrência como se fosse a minha. E assim, qual é o conceito de ética profissional do "politicamente correto"? Então, danem-se todas as éticas que não têm a admiração dos envolvidos, deixando-me viver minha reflexiva Síndrome de Estocolmo.
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 19/12/2017

Reeditado em 23/12/2017

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sábado, 16 de dezembro de 2017

SUSPEITA É PREVENSÃO ("Dá-me veneno para morrer ou sonhos para viver". — Gunnar Ekelof)



Crônica

SUSPEITA É PREVENSÃO

 ("Dá-me veneno para morrer ou sonhos para viver". — Gunnar Ekelof)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           São muitos os casos de professor que foram envenenados, cito alguns que me impressionaram: O professor de Educação Física mato-grossense, José Gomes de Melo, de 58 anos; Professora é envenenada em sala de aula por alunos do 4º ano; confirmaram que o professor Odailton Charles de Albuquerque Silva, 50 anos, foi assassinado com raticida.
           Então, estava em minha casa no final de uma licença-prêmio, já pensando no retorno, e nas penas do trabalho árduo do colégio; pensando quando vou ter um bom momento profissional, ser reconhecido no trabalho pelas minhas realizações e dedicação!!! Tanto no Estadual quanto no Municipal, realmente está puxado, estou dosando o esforço e, no momento, controlando a ansiedade. Mas, talvez seja este só um momento de racionalidade, no qual clamo por serenidade e força interior, chorando com a barriga cheia! 
           De repente, a felicidade natalina bateu em meu portão literalmente, Papai Noel se lembrou de mim! Aliás, meus olhos da fé nunca duvidaram de sua existência. Assim, minha gratidão tornou-se maior ao Deus dos benevolentes, visto que batem em minha porta, quando não são as Testemunhas de Jeová, são cobradores e agentes sanitários enganando-me sobre o controle da dengue. Porém, dessa vez, foi o Diretor Interventor do Colégio, trazendo-me um Panetone com as boas vindas festivas ao Natal, e olha que ainda estou em licença... Qualquer um se esqueceria do funcionário inativo temporariamente. Num caso como esse, muitos outros gestores gostariam que sobrasse panetone, e se justificavam facilmente com o "Não foram buscar, perderam..." 
          E viva o natal da intervenção, melhor seria se antes tivesse acontecido. Agora percebo que me está surgindo uma fase propícia. Mas, lembrei-me do adágio popular: "quando a esmola é grande e há muito empenho, o cego desconfia", pois há sempre um jeitinho para piorar, perdi a fé. Este é um momento de desconfiança. Tenho que  ser mais racional e objetivo nos assuntos que tratam de minhas relações trabalhistas. Os demônios poderiam estar cuidando de mim a distância! Fiquei com medo e não comi, podia ter veneno. 
            Dias atrás, quando aquele interventor chegou de supetão para exercer sua nova gestão, eu resisti e praguejei. Vingança é um prato que se como frio. Este poderia ser o momento da vingança. 
            Nada se confirmou! E agora, em que direção devo arrumar minhas expectativas? 
Kllawdessy Ferreira
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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 04/11/2016

Reeditado em 16/12/2017

Código do texto: T5813095 

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sábado, 9 de dezembro de 2017

DESESPERO ("A pressa passa e o que você fez com pressa fica."— Tati Bernardi)



Crônica

DESESPERO ("A pressa passa e o que você fez com pressa fica."— Tati Bernardi)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Estou em desespero, e o conflito nesse momento é de meu interesse. Já perdi demais, qualquer coisa que me sobrar é lucro valiosíssimo. "Remédio para doido é um doido e meio". Não se assustem, normalmente não costumo expor minhas vulnerabilidades, porém fico assim depois de uma tarde cansativa, ministrando aulas de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental. Onde me tratam de velho, machista, racista e homofóbico. Como poderei dar boas aulas, se os alunos se protegem de mim, orientados por sua mãe e ameaçado pelas autoridades que deveriam me proteger?
Nesse caso, os alunos "malandros" são desbancados com a "malandragem" do professor experiente; mesmo que depois de algum tempo, os ex-alunos se vinguem, fazendo chacina na escola. Então, vou lhes contar o motivo de meu desespero: Eu achei que tinha entendido o ato de misericórdia da coordenadora, quando me orientou que se o aluno de tudo não fizer nada, devia colocar um 3 na média bimestral dele, pois ficará possível de, nos outros bimestres, atingir a média mínima para aprovação. Eis o caso, no qual bondade não gera bondade. Sim, mas de tantas chances dadas a eles; porém, se ainda não abraçarem nenhuma das oportunidades, nunca ficarão retidos para aprender mais da mesma série! Aí, o professor deverá acrescentar a outra metade do oito gratuitamente: que é um três de ré.
Então, sou obrigado a aplicar em minha pedagogia a teoria do Napoleão: "Jamais interrompa seu adversário quando ele estiver cometendo um erro". Complementando com Salomão da Bíblia: "Deixe que a pessoa de mau gênio sofra as consequências disso, pois, se você a ajudar uma vez, terá de ajudar de novo". (Provérbios 19:19 NTLH). A aprovação daqueles incompetentes e desleixados vai perpetuar o ciclo vicioso da desordem em sala de aula, e o parasitismo onde quer que seja.
O mais preocupante é a desordem entre os professores no conselho de classe anual, onde a coordenadora briga para aprovar todos os de nota insuficiente, culpando os professores por apresentar alunos não recuperados. Na verdade, são os alunos protegidos demais que boicotaram toda tentativa séria dos mestres. Desta vez, quase que entregando as respostas, revisam, na véspera as provas, questão por questão. Mesmo assim, eles se recusam a qualificar-se, e o professor fica de castigo, elaborando trabalhos extras que nunca serão bem feitos, minha última alegria é que também me serão fáceis de corrigi-los, brincando de fogueirinha no fundo do quintal.
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 03/11/2016

Reeditado em 09/12/2017
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domingo, 3 de dezembro de 2017

CONFRATERNIZAÇÃO versus FUNERAL ("Civilização é, antes de mais nada, vontade de convivência." — José Ortega y Gasset)


Crônica

CONFRATERNIZAÇÃO versus FUNERAL ("Civilização é, antes de mais nada, vontade de convivência." — José Ortega y Gasset)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Por volta do mês de Dezembro, precisamente no final do quarto bimestre escolar, fazem-nos uma festa de despedida. Então, não gosto dessas confraternizações de professores. Como sempre, sou um tanto intransigente com as pessoas que fazem parte de meus relacionamentos trabalhistas. Na verdade, eu não gosto mesmo é do que elas gostam: comer carne (são vulneráveis à picanha), beber cerveja, ouvir música de corno alta e das "vaquinhas", isto é, ter que levar carne para o churrasco, jamais! Não é atitude de diplomado. Conviver com as pessoas de forma ideal é uma arte que poucos sabem desempenhar, e eu também preciso aprender... Não é minha intenção exigir carinho e compreensão das pessoas que me cercam, elas me servem do jeito que são. E peço apenas que me respeite do jeito que sou. Na verdade, faço o possível para melhor socialização sem demonstrar cara feia.
           Apesar de tudo, olhando outros aspectos sociológicos, já participei de muitos momentos festivos na escola, deveria estar treinado; porém, ainda não me parece um momento ideal para estar ali com meus colegas de trabalho, fora da responsabilidade de aula; contudo, contando histórias do passado, e choramingando as durezas da vida escolar, terminamos com a consciência pesada por ter falada demais. Há esse risco! "Sempre me interessei pelas pessoas, mas nunca gostei delas." (W. Somerset Maugham). Eu apenas as respeito.
           Como quem tem razão, ainda é de se considerar o que diz Ecl. 7:2: "Mais vale ir a uma casa em luto do que ir a uma casa em festa, porquanto este é o fim de todo ser humano; e deste modo, os vivos terão uma grande oportunidade para refletir." Por isso, recuso-me a emoções desequilibradas; porém, não há como evitá-las nesses ambientes, afinal é festa! E desequilibrado é o indivíduo que pensa que pode mais do que realmente pode. Pois, recebendo elogios, sinto-me empoderado demais. Duro é conciliar os impulsos da razão com os instintos. Maldito é o meu anjo farrista que me guia em busca do desregramento interior. Então, Salomão ainda tem razão, é melhor um funeral, contanto que não seja o de mim mesmo!        
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 03/11/2016

Reeditado em 03/12/2017

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domingo, 26 de novembro de 2017

OU SEJA, OU MELHOR, ENCCEJA NELES! (A pior forma de desigualdade é tentar fazer duas coisas diferentes iguais. — Aristóteles)






Crônica

OU SEJA, OU MELHOR, ENCCEJA NELES! (A pior forma de desigualdade é tentar fazer duas coisas diferentes iguais. — Aristóteles)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           

Crônica

OU SEJA, OU MELHOR, ENCCEJA NELES! (A pior forma de desigualdade é tentar fazer duas coisas diferentes iguais. — Aristóteles)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           O ENCCEJA promete chuva de diploma, com méritos rasos, habilitando, para o Enem, quem não estudou de forma suficiente e supervalorizando o atalho. "Um reino dividido não subsistirá". Com que ânimo, os outros jovens frequentarão paulatinamente a modalidade regular? 
            E a Educação, cada vez mais, merecendo o respeito que a sua injustiça conquistou! "Para fazer o Encceja é preciso ter pelo menos 15 anos (para quem precisa do certificado de ensino fundamental) e 18 anos (para certificação de ensino médio). Essas são idades mínimas para que estudantes que eventualmente estejam em ensino regular não tentem fazer o exame para 'adiantar' diplomas". 
           Porém, há um forte incentivo à irresponsabilidade pedagógica de todas as partes. Os jovens vão atrapalhar as aulas ainda mais até chegar a idade recomendada, então ENCCEJA neles, depois o diploma os perseguirá. E a inscrição grátis no Enem é um direito conquistado sem prestígios. Justifica Mendonça Filho: – "O Enem não servirá como instrumento de certificação e conclusão de ensino médio, e sim como instrumento de acesso ao ensino superior, pois termina exigindo de um jovem ou adulto que queira a certificação no ensino médio mais do que seria necessário, é uma imposição de um ônus, de ter que ter um conhecimento a mais, para aqueles que só querem ter uma certificação no ensino médio". ( Como se fosse ruim exigir que os brasileiros tivessem "um conhecimento a mais"). 
           Então, vamos nos contentar com o diploma sem o conhecimento correspondente! Os inocentes que parecem querer somente um certificado, poderão fazer o Encceja quantas vezes forem necessárias até conseguir, e o Enem estará garantido com nota acima de "zero" na redação. — "Todos aqueles que tenham realizado o Encceja Nacional em anos anteriores e não obtiveram média para aprovação na área de conhecimento, poderão inscrever-se novamente no Exame para eliminação do componente curricular desejado, caso tenham interesse."
           Nesse caso, os iguais agravam a desigualdade! Esses favorecidos de notas mínimas, "Sisurados" para os cursos de licenciatura de baixa procura são eles mesmos os professores do futuro, e a qualidade de nosso sistema educacional de mau a pior. Na verdade, estes acobertados pela Portaria Ministerial nº 3.415, de 21 de outubro de 2004, são os protagonistas da distorção série idade não porque não tiveram oportunidade, foi porque não as aproveitaram, são os refugos do ensino regular. O governo maternal mantém-nos supridos de tudo: Desde quando me entendo por gente, há ensino público e gratuito, com livros, e uniforme, e lanche até transporte escolar. Os que querem só as benécias deixam-se reprovar, para desfrutar por mais tempo. Até que cheguem ao ensejo da idade mínima permitida para a diplomação fácil. Pois, a certeza das misericórdias lhes descansa. A repescagem é um esforço que vale dinheiro. Refiro-me ao credenciamento de verbas para a unidade escolar a partir da quantidade de alunos matriculados, sem se importar com a qualidade.
            É assim que se valoriza o professor?
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 19/11/2017
Reeditado em 26/11/2017
Código do texto: T6176127 
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